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O Primeiro de Janeiro

3 Jan 2022, 8:57

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"A escolha é entre mim e Rui Rio". Costa bipolariza e defende que só o PS "livra o país da direita"

Legislativas 2022

António Costa diz que a única forma de Portugal ter estabilidade é com uma maioria no Partido Socialista, e bipolariza o voto entre o secretário-geral do PS e o presidente do PSD, Rui Rio. No debate frente ao cabeça de lista do Livre por Lisboa, Rui Tavares, o secretário-geral do PS afirmou que o país não pode estar dependente "do humor" de outros partidos.

Na entrada para o debate, António Costa e Rui Tavares, cabeça de lista do Livre por Lisboa, mostraram uma posição comum: as eleições não são desejáveis. Ainda assim, divergem na solução de Governo.
Rui Tavares começou por dizer que o país já experimentou "maiorias absolutas e blocos centrais no passado, que seriam indesejáveis". António Costa, no entanto, entende que "uma solução estável e progressista só é possível com uma maioria do Partido Socialista".
O candidato do Livres respondeu: "No país do 25 de Abril, que é o meu, o povo é quem mais ordena, e o povo há de escolher a maioria".
O atual primeiro-ministro disse depois que "a única forma de uma maioria progressista em Portugal, que não dependa dos liberais e da extrema-direita, é com uma maioria do PS". Mas Rui Tavares lembra que "não há letras miudinhas no boletim de voto", e cada português "vai enviar uma mensagem".
E essa mensagem, no que depender de Costa, será uma maioria absoluta no PS, porque o país não pode estar na "dependência dos humores dos outros partidos".
"Não podemos correr o risco de voltar a acontecer o que aconteceu neste Orçamento", em que em plena crise, a esquerda chumbou o documento e levou o Presidente da República a dissolver o Parlamento.
Rui Tavares lembrou que "não estava lá", e "António Costa apresenta-se como vítima de uma situação de que é responsável, porque não quis fazer um acordo multilateral e multipartidário por escrito".
"Estava numa posição em que podia dizer que era preciso fazer mais do que a geringonça 1.0", atirou, pedindo um acordo por escrito num futuro Governo à esquerda.
Este domingo, numa publicação nas redes sociais, António Costa defendeu um "Governo estável para os próximos quatro anos" e afirmou que "é tempo de virar a página da pandemia", já depois de Marcelo Rebelo de Sousa defender a mesma ideia na mensagem de Ano Novo.

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