A visão de Rui Moreira sobre a política, o país centralizado e um Porto que não se resigna

Quase a terminar o terceiro e último mandato como independente na Câmara do Porto, Rui Moreira vai deixar em livro um conjunto de textos que refletem a sua visão sobre a cidade e o seu lugar no país, olhando também a Europa e o seu contexto no mundo. "Ponto Final" chega às livrarias a 17 de abril, mas tem pré-lançamento no dia 15, na Biblioteca Municipal Almeida Garrett.
A publicação reúne textos onde o autarca aponta um país "de brandos, mas cada vez piores costumes" e sobrecentralizado na capital, reflete sobre o descrédito do sistema judicial e a crise de confiança nas instituições democráticas, denuncia uma "Constituição maçadora e obsessiva" que "se protege dos cidadãos" e não esquece questões que têm estado no centro da discórdia, como o turismo e a imigração.
Neste livro, Rui Moreira também indica soluções para os problemas da educação – "a escola pública é o único elevador social de que dispomos" –, dos transportes, como a localização do novo aeroporto de Lisboa e a Linha do Norte, do excesso de burocracia e da proteção social.
Olhando, também, para a Europa e para o mundo, é sempre ao Porto, "a cidade que teve a desfaçatez de crescer, modernizar-se, ganhar qualidade de vida, tornar-se mais democrática e cosmopolita", que regressa.
"Ponto Final", editado pela Contraponto, estará nas livrarias a 17 de abril. A sessão de apresentação, no Porto, acontece na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, pelas 18h30 de dia 15, e conta com apresentação de Paulo Portas.
Em Lisboa, o lançamento está agendado para o dia 21 de abril, também às 18h30, no El Corte Inglés, com apresentação de Sérgio Sousa Pinto.

Fonte: CM Porto
Foto: CMP | Andreia Merca