11 May 2022, 0:00
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Teresa Cardoso, presidente da Câmara de Anadia, está apreensiva com o traçado da linha de alta velocidade no concelho, que “vai sobrepor-se a uma das maiores regiões vitivinícolas da região”.
"Este corredor ferroviário terá um impacto muito negativo num dos setores mais importantes da economia local”, sustentou.
Em nota enviada aos jornalistas, este município do distrito de Aveiro informou que as preocupações do Presidente da Câmara de Anadia foram manifestadas na sessão de abertura do evento “Aqui na Bairrada”, que decorreu no fim-de-semana, no Pavilhão Desportivo de Anadia.
Teresa Cardoso considerou que “este investimento gigantesco” que vai permitir “reduzir ligeiramente” o tempo de viagem entre Lisboa e Porto, “é muito prejudicial” para o município.
“A linha vai sobrepor-se a uma das maiores áreas vitivinícolas da região, ultrapassando inclusive os excelentes projetos de enoturismo já existentes”, disse.
A autarca sublinhou ainda que “a nova linha não vai acrescentar nada ao desenvolvimento económico do concelho”, pelo que, na sua opinião, “o novo troço não se justifica”.
“O Município de Anadia e os seus órgãos vão falar contra este projeto, protestando contra ele e exigindo soluções alternativas menos nocivas”, avançou.
No que concerne ao traçado da alta velocidade, Maria Teresa Cardoso considerou que “este gigantesco investimento” que vai permitir “reduzir levemente”, o tempo de viagem entre Lisboa e o Porto, “é deveras prejudicial” para o concelho. “A linha irá sobrepor-se a uma das maiores manchas vitivinícolas da região, rasando mesmo projectos enoturisticos de excelência já existentes”, afirmou.
A autarca sublinhou ainda que este corredor ferroviário terá “um impacto muito negativo, num dos setores mais importantes da economia local”, salientando ainda que “a nova linha não acrescentará mesmo nada ao desenvolvimento económico do concelho”, daí que, no seu entender, “o novo troço não se justifique”. O Município de Anadia e os seus órgãos “irão de viva voz manifestar-se contra este projecto, protestando contra o mesmo e exigindo soluções alternativas menos prejudiciais”, adiantou.
A nota enviada aos jornalistas destacou ainda que, nessa ocasião, o presidente da Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB), José Pedro Soares, também se mostrou preocupado com a possibilidade de a linha de comboio de alta velocidade atravessar as vinhas da Bairrada.
"Faz sentido rasgar mais uma vez a nossa região para poupar meia dúzia de minutos entre Lisboa e Porto?”, perguntou Teresa Cardoso '