11 Jan 2022, 0:00
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A falta de matérias-primas para o trabalho tem atrasado as negociações com o grupo DST, o único interessado na compra da empresa que vai ser reprivatizada.
Depois de um ano marcado pela reprivatização, que ainda não foi concluída, a Efacec iniciou o ano bloqueada devido à falta de matérias-primas. Esta paragem agrava a situação financeira de uma empresa frágil, ainda que tenha recebido o financiamento de 45 milhões de euros, novos contratos e esteja a disputar outros de grande dimensão. Assim, a falta de matérias-primas para o trabalho tem atrasado as negociações com o grupo DST, o único interessado na compra da empresa que vai ser reprivatizada. Ainda assim, a administração da Efacec assegurou ao “Público” que a produção vai acelerar até início do próximo mês.
O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (Site-Norte) notou que a situação atual da Efacec é “muito preocupante” e que os dois mil trabalhadores se sentem “angustiados” com a paralisação.
A Efacec recebeu o financiamento de 45 milhões de euros no mês passado, com este a visar o investimento no ciclo de caixa e o aumento do volume de atividade. No início de 2021, a empresa já tinha recebido um empréstimo de 75 milhões de euros.
A Efacec, sediada na Maia, é uma empresa centenária, que exporta para mais de 70 países.