24 Feb 2022, 0:00
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O Conselho Superior da Defesa Nacional deu hoje, por unanimidade, parecer favorável às propostas do Governo para a eventual participação de meios militares portugueses nas forças de prontidão da NATO.
O Conselho deu por unanimidade parecer favorável às propostas do Governo para a participação das Forças Armadas Portuguesas no âmbito da NATO, da seguinte forma: -On Forces Group' (IFFG) para eventual envolvimento nos planos de Resposta Graduada da OTAN. 2. Possível antecipação do segundo para o primeiro semestre de destacamento de uma companhia do Exército para a Roménia”, lê-se num comunicado.
Esta declaração foi divulgada cerca de meia hora após o final da reunião do Conselho Superior da Defesa Nacional, órgão de consulta presidido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que foi hoje convocada em regime de urgência e que teve início às 11 horas. :20h, no Palácio de Belém, em Lisboa, e terminou por volta das 13h10, sobre "a situação na Ucrânia e eventual participação das forças nacionais no âmbito da NATO".
O parecer favorável às propostas do Governo foi dado "com base na posição de princípio expressa pelos órgãos de soberania, nomeadamente o Presidente da República, o Primeiro-Ministro e o representante da Assembleia da República do principal partido da oposição, e tendo em conta a informação analisada”, refere-se na mesma nota.
Para preparar este encontro, o chefe de Estado reuniu-se anteriormente no Palácio de Belém com os ministros da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, do Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e com o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas , Almirante Silva Ribeiro.
Na sequência da operação militar da Rússia na Ucrânia, o primeiro-ministro disse hoje que os meios militares portugueses atribuídos às forças de reação rápida da OTAN em 2022 poderão ser ativados para “missões de dissuasão” nos países membros da aliança.