28 Jun 2022, 0:00
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Maio foi o mês com mais avaliações das casas desde o início do ano, ultrapassando as 33 mil.
O valor mediano de avaliação bancária voltou a subir, em maio, ao fixar-se nos 1380 euros. Trata-se de uma subida de 24 euros face ao mês precedente. Os dados foram revelados pelo Instituto Nacional Estatística (INE) e indicam que, em termos homólogos, a taxa de variação fixou-se em 13,9% (13,% em abril).
O maior aumento face ao mês anterior registou-se na Região Autónoma da Madeira (1,8%). A única região que apresentou uma variação em cadeia negativa foi a Região Autónoma dos Açores (-0,3%). “Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações cresceu 13,9%, registando-se a variação mais intensa no Algarve (18%) e a menor na Região Autónoma dos Açores (6,8%)”, dizem os mesmos dados.
O valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1529 euros por metro quadrado, tendo aumentado 15,3% relativamente a maio de 2021. Os valores mais elevados foram observados no Algarve (1840 euros por metro quadrado) e na Área Metropolitana de Lisboa (1825 euros por metro quadrado), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (973 euros por metro quadrado). O Algarve apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (20,6%), tendo a Região Autónoma da Madeira apresentado o menor (9,8%).
No entanto, comparando com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 1,5%, tendo o Centro registado a maior subida (2,8%). A única descida verificou-se no Alentejo (-0,1%). O valor mediano da avaliação para apartamentos T2 subiu 21 euros, para 1 550 euros por metro quadrado, tendo os T3 subido 26 euros, para 1371 por metro quadrado. “No seu conjunto, estas tipologias representaram 79,4% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise”, refere o INE.
O valor médio da avaliação bancária tem como base inquéritos aos bancos no âmbito da concessão de crédito à habitação às famílias. E maio foi o mês com mais avaliações das casas desde o início do ano, no total de 33130, mais 8% face a igual mês de 2021 e mais 2,4% face a abril de 2022.