Batalha Centro de Cinema inaugurado em setembro com projeto cultural agregador

O trabalho de requalificação do edifício histórico teve início a 18 novembro de 2019, depois de ter sido aprovada pelo Tribunal de Contas, a 31 de outubro do mesmo ano.
Adjudicada por um valor próximo dos quatro milhões de euros, a intervenção, com assinatura do Atelier 15 (dos arquitetos Alexandre Alves Costa e Sérgio Fernandez), visa a reformulação e remodelação deste espaço cultural com uma filosofia de reposição das condições originais, mas com trabalhos profundos ao nível da estrutura, da reabilitação das superfícies (pavimentos, paredes e tetos) e das coberturas, assim como a instalação de novos equipamentos, acessos e redes.
A conhecida Sala Bebé dará lugar a uma sala polivalente com bar e outras valências sociais. Além da sala principal, com uma capacidade de 341 lugares (distribuídos por 187 na plateia, 112 na tribuna e 42 no balcão), também foi construída uma sala-estúdio na parte posterior do segundo balcão. 
Desde o início dos trabalhos no Cinema Batalha que se verificou que o edifício apresentava um elevado estado de degradação, fruto de diversas inundações sofridas no período anterior à consignação, o que se refletiu num conjunto de contrariedades: rebocos danificados, pavimentos de madeira que tiveram de ser substituídos, tetos que caíram e danificaram cadeiras de cinema que estava previsto serem aproveitadas, existência de fibrocimento na cobertura e em algumas paredes que estava oculto, e uma série de outras imprevisibilidades que originaram trabalhos inicialmente não previstos.
A isto juntaram-se os efeitos da pandemia, que continua a afetar “gravemente” o normal desenvolvimento dos trabalhos, nota a GO Porto. A obtenção de matérias conheceu algumas dificuldades e tem a situação tem vindo a piorar: “Nesta fase está verdadeiramente crítica, pois não há prazos de entregas de materiais e os valores continuam instáveis e a subir”, explica a vice-presidente da GO Porto, Cátia Meirinhos.
Sobram os exemplos, “desde a falta de vidro, de alumínio, ou de ferro”, além de que “houve uma falha na entrega dos contraplacados ignífugos, supostamente assegurados desde o início da obra, não havendo nova produção de perfis e acessórios em cobre, material existente nos corrimãos, puxadores e em alguma sinalética”, detalha.
Não há, também, componentes de eletrónica, entre a escassez de muitas outras matérias. “Sempre que se tenta adjudicar, e aceitando preços extremamente elevados, os fornecedores recuam e não formalizam contrato. Atualmente, subempreiteiros e fornecedores não garantem entregas, nem prazos, nem preço”, acrescenta a GO Porto.
Estes fatores implicaram uma redução na carga de mão-de-obra, que chegou a rondar os 100/150 trabalhadores, e atualmente se situa em 20/30 pessoas em obra. “São constantes as equipas ausentes, devido a isolamentos profiláticos”, uma tendência que se tem acentuado nos últimos dois meses.

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