11 Sep 2023, 0:00
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Investimento direto estrangeiro sempre em crescendo
No campo da mobilidade, destaque para o tráfego no Aeroporto Francisco Sá Carneiro que representou 23,6% de voos internacionais com origem e destino no país, enquanto o tráfego nacional teve um peso de 16,3%.
Em 2022, as cargas embarcadas e desembarcadas no aeroporto do Porto representaram 18.3% e 18.8%, respetivamente, do movimento total de mercadorias nos aeroportos do país.
Nos últimos três anos, o número de passageiros no sistema metropolitano do Porto tem apresentado um crescimento positivo, embora ainda se situe abaixo dos valores registados antes da pandemia, refletindo “mudanças de comportamentos do mercado de trabalho e a adoção do trabalho remoto”.
Em matéria de imobiliário e habitação, o Boletim Económico informa que, em 2021, foram transacionados 6.996 fogos no Porto, num total de 2,1 mil milhões de euros. Dos 133.352 alojamentos familiares existentes na cidade, 76,6% destinavam-se a residência habitual, 15,2% encontravam-se desabitados e 8,2% foram classificados como residência secundária.
De 2021 para 2022, a cidade assistiu a um aumento de 67,9% do investimento direto estrangeiro, representando cerca de 600 milhões de euros. No ano passado, esses projetos foram responsáveis pela criação de 2.690 novos postos de trabalho na cidade. Em crescendo – mais 19,7% – estava também o número de empresas criadas.
Relatório assume-se como base para tomada de decisões
A nova ferramenta disponibilizada pelo Município visa refletir o desenvolvimento económico da cidade, potencia aos munícipes e demais protagonistas uma perspetiva gráfica e intuitiva dos principais indicadores socioeconómicos.
Nas palavras do vereador da Economia, Emprego e Empreendedorismo, o Boletim Económico do Porto “marca um momento relevante para a relação da gestão da cidade com a própria cidade no que diz respeito à capacidade de gerar um sistema de informação transparente, assente em fontes credíveis e capaz de a transmitir de forma clara, simples e bastante intuitiva”.
“Uma cidade sem informação é apenas um local sem vida, sem narrativa, sem história e sobretudo sem capacidade de tomar nas suas mãos as decisões que lhe permitem moldar o seu futuro”, sublinha Ricardo Valente.
O relatório assume-se como uma base de análise de tomada de decisões por parte de todos os que têm uma relação com o Porto, sejam moradores, trabalhadores, investidores ou empresários.