Câmara do Porto analisa arrendamento de armazéns para depositar bens da Biblioteca Pública

O executivo da Câmara do Porto discute na segunda-feira o arrendamento de dois armazéns para depositar os bens da Biblioteca Pública Municipal enquanto decorrem as obras de reabilitação, que arrancam em janeiro de 2024 e decorrem durante quatro anos.

Na proposta, consultada na quinta-feira pela Lusa, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, esclarece que a Biblioteca Municipal será alvo de "um processo de expansão e requalificação", cujo arranque está previsto para janeiro do próximo ano.

Segundo Rui Moreira, durante este ano será necessário "assegurar quer a deslocação de documentos, equipamento e mobiliário daquele edifício, quer o seu aprovisionamento enquanto decorre o período de obra", estimado em quatro anos.

O processo de deslocalização dos bens da Biblioteca Municipal do Porto, que a câmara estima que se inicie ainda no primeiro trimestre deste ano, poderá prolongar-se por cerca de nove meses.

"O município do Porto não dispõe de imóveis que reúnam as condições físicas necessárias que permitam, provisoriamente, albergar documentos, equipamento e mobiliário da biblioteca", refere o autarca independente.

Nesse sentido, o executivo discute na reunião privada de segunda-feira a celebração de dois contratos de arrendamento de armazéns para depositar os bens da biblioteca enquanto decorrem as obras de reabilitação.

De acordo com a proposta, os dois armazéns - um com cerca de 1.000 metros quadrados e outro com cerca de 2.000 metros quadrados - situam-se na Rua de Justino Teixeira, na freguesia de Campanhã, sendo que os valores anuais das rendas ascendem a 216 mil euros.

Os contratos vão ser celebrados por um período de quatro anos, com possibilidade de renovação por períodos consecutivos de um ano.

Na proposta, Rui Moreira salienta ainda que os dois armazéns "necessitam de obras de reabilitação, que serão da responsabilidade do seu proprietário".