7 Oct 2024, 8:05
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A cidade do Porto acolheu, este domingo, 6 de outubro, uma concentração em várias ruas, por uma Palestina livre e pela Paz no Médio Oriente. Helena Barbosa, do CPPC, interveio, condenando, uma vez mais, nesta Jornada de Solidariedade que percorre o país, os crimes de Israel, a continuação do genocídio na Faixa de Gaza e a escalada de agressão no Médio Oriente.
Este evento inseriu-se na Jornada Nacional de Solidariedade com a Palestina e pela Paz no Médio Oriente convocada pelo CPPC, pelo MPPM, pela CGTP-IN e pelo Projecto Ruído, que inclui mais de vinte iniciativas em todo o país, entre 2 e 12 de outubro.
"Isto é um genocídio, um crime humanitário, é algo inadmissível, que não pode continuar, com Israel a atuar impunemente, não só contra os palestinianos, como neste momento contra o Líbano, contra a Síria", disse à Lusa a dirigente comunista Ilda Figueiredo, presidente da direção nacional do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), uma das entidades organizadoras da manifestação, avançou o Porto Canal.
ALPIARÇA juntou-se, na passada sexta-feira, 4 de outubro, às cidades que, em todo o país, estão a aderir à Jornada Nacional de Solidariedade pelo fim do genocídio na Palestina e pela paz no Médio Oriente.
No espaço de quatro anos, no discurso sionista, António Guterres passou de quem «mais apropriadamente personifi[ca] e encarn[a] a visão de Theodor Herzl para um mundo mais seguro e mais tolerante para o povo judeu» a alguém que «será recordado como uma mancha na história da ONU.»
O ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Israel. Katz, declarou, no dia 1 de outubro, na rede social X, António Guterres como persona non grata.
Fonte: MPPM
Foto: CPPC