14 Jul 2022, 0:00
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A CIN – Corporação Industrial do Norte está a realizar um investimento total na ordem dos 45 milhões de euros para “modernizar, expandir, aumentar a capacidade e, sobretudo, acelerar o processo produtivo” no complexo industrial da Maia.
A revelação deste investimento foi feita pelo presidente executivo do grupo de tintas e vernizes, João Serrenho, em declarações ao jornal ECO, onde salienta que esta aposta vai possibilitar que se faça “mais e mais rápido” naquela que é a principal área fabril do grupo.
Do montante estipulado para o investimento o proprietário da CIN espera receber cerca de dois milhões de euros de fundos comunitários. “Nós não fazemos nada porque há dinheiro para se fazer. Fazemos o que temos de fazer. Depois se houver [apoios públicos], o diretor financeiro é que tem de ir ver isso, porque tem uma responsabilidade para com os acionistas”, sublinha.
A CIN, fundada em 1926, assumiu a liderança nacional do setor em 1992 e na Península Ibérica em 1995, tendo atingido em 2021 um volume de negócios consolidado de 365 milhões de euros.
A 11.ª maior fabricante europeia de tintas e vernizes conta com a presença de dez fábricas em Portugal, Espanha, França, Itália, Angola e Moçambique, além de presença direta também na Polónia, México e África do Sul.
Na Maia, onde está sediada, é onde se encontra a principal unidade de investigação e desenvolvimento e o centro de distribuição para o mercado nacional.