4 Jun 2024, 7:45
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O treinador Sérgio Conceição e André Villas-Boas, novo presidente dos 'dragões', chegaram a um acordo para a rescisão do contrato que era válido até 2028.
Inicialmente, Sérgio Conceição pediu 14 milhões de euros caso o FC Porto contratasse algum dos treinadores adjuntos. A proposta não foi aceite e, por isso, o ex-treinador dos 'dragões' fez uma contraproposta onde abdicava de receber qualquer valor monetário caso o FC Porto não contratasse algum dos treinadores adjuntos. Ainda assim, os azuis e brancos não aceitaram e Sérgio resignou-se a receber tudo o que tem direto até dia 31 de junho, não obrigando o FC Porto a não contratar os adjuntos, avança o Correio da Manhã.
A decisão foi tomada numa longa reunião, esta segunda-feira, entre os advogados do clube e os do técnico.
O FC Porto, em comunicado oficial, divulga que o técnico não tem direito a indemnização.
“A Futebol Clube do Porto - Futebol, SAD informa, para os efeitos do disposto no número 1 do artigo 17.º do Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de abril, na sequência das notícias que foram veiculadas hoje à noite na comunicação social relacionadas com o contrato do treinador Sérgio Conceição:
- O treinador tem um contrato com esta sociedade que termina a 30 de junho de 2024, que será integralmente cumprido por ambas as partes;
- relativamente ao acordo para a prorrogação do contrato de trabalho por mais quatro anos, comunicado no dia 25 de abril de 2024 e que entraria em vigor a 1 de julho de 2024, comunicou hoje o treinador publicamente ter procedido à rescisão unilateral do mesmo, ao abrigo da faculdade que lhe foi concedida de acordo com o respetivo clausulado. A relação laboral entre as partes terminará, como tal, a 30 de junho de 2024.
Esta rescisão não implica o pagamento de quaisquer quantias pela FC Porto - Futebol, SAD (além, naturalmente, dos vencimentos e prémios referentes ao contrato ainda em vigor).
O Conselho de Administração
Porto, 3 de junho de 2024”