3 Nov 2023, 0:00
139
Segundo noticia o Porto Canal, no centro da discórdia estão, agora, os transportes que levaram à suspensão da última reunião. O mesmo órgão de comunicação foi perceber o que está a provocar estes problemas e quais são, afinal, os pontos de vista dos autarcas.
Num clima de paz podre, os critérios de distribuição dos fundos europeus do Portugal 2030 foram aprovados em julho. A votação contou com a abstenção do município de Arouca e com os votos contra de Vila do Conde, Valongo e Santa Maria da Feira.
O autarca do Porto entende que os municípios sem visão metropolitana não devem fazer parte da entidade intermunicipal. Rui Moreira refere-se aos municípios mais periféricos, como é o caso de Arouca.
Em declarações ao mesmo Canal de TV, Luís Braga da Cruz considera que falta legitimidade política à Área Metropolitana do Porto (AMP), um debate que não se colocaria se o país já tivesse avançado com a regionalização.
Há duas semanas a comparticipação das obras de reabilitação do Coliseu do Porto e da futura academia da Associação de Futebol do Porto geraram novas divergências.
Agora, no centro da discórdia está a distribuição de verbas em matéria de transportes públicos.
A falta de consenso levou o presidente a abandonar a sala e a suspender a última reunião do Conselho Metropolitano. Eduardo Vítor Rodrigues lamenta que a Área Metropolitana do Porto esteja a ser usada como um palco para a afirmação política dos autarcas.
As divergências levam ao adiamento, mês após mês, das deliberações sobre a repartição pelos municípios do Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes.