16 Dec 2021, 0:00
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O primeiro-ministro diz ainda que a 4ª dose da vacina é "infelizmente, de prever que vá a acontecer", esclarecendo que o reforço será para "populações mais vulneráveis".
primeiro-ministro considera que as medidas em vigor vão "seguramente" ser "prorrogadas, porque a 9 de janeiro não vamos estar em condições de [as] retirar".
"Devemos prever que a partir de 9 de janeiro vamos ter que manter as medidas de controlo das fronteiras", avança António Costa, admitindo também um "reforço" de medidas se for necessário por causa da nova variante Ómicron.
O primeiro-ministro deixa o apelo aos portugueses para que respeitem a semana de contenção, no início de janeiro. António Costa diz que tem de ser feito de tudo para "evitar mais prejuízos no processo de educativo das crianças".
"É essencial que a semana de contenção seja mesmo de contenção."
Costa coloca ainda a possibilidade de uma 4ª dose da vacina contra a covid-19, adaptada às novas variantes.
O primeiro-ministro diz que a 4ª dose é "infelizmente, de prever que vá acontecer", esclarecendo que o reforço será para "populações mais vulneráveis".
"Não teremos a necessidade de fazer uma vacinação generalizada da população, mas o que é importante é estarmos prevenidos e termos o máximo de doses que possamos adquirir no quadro da União Europeia."
Estas doses já estão encomendadas, acrescentou Costa à entrada para a reunião de líderes europeus, em Bruxelas.
"Apresentámos o pedido de aquisição dessas vacinas a cima, aliás, daquilo que era o pro rata em função da população que temos de forma a estarmos com todas as condições para poder adotar uma quarta dose de reforço se ela vier a ser necessária, como infelizmente é de prever que virá a acontecer."
A Organização Mundial da Saúde já avisou que a Ómicron está a propagar-se a um ritmo sem precedentes. A nova variante já foi detetada em cerca de 80 países, mas a OMS admite que já tenha alastrado a praticamente todo o mundo.
Na sua análise à Ómicron, a OMS reitera que a variante parece afetar a eficácia das vacinas contra a infeção e transmissão, aumentando também o risco de reinfeção.
No entanto, a variante não parece afetar a eficácia dos testes de PCR para deteção do vírus, o que pode ajudar a monitorizar a sua evolução. Os tratamentos contra casos graves ou críticos de covid-19 "devem continuar a ser eficazes" contra a Ómicron, indica a OMS.
Depois deste alerta, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) disse que a Ómicron representa um risco "muito elevado" e exige medidas "urgentes e fortes", de modo a proteger os sistemas de saúde.