4 Jan 2023, 0:00
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A investigação do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) relacionada com o projeto do hidrogénio verde em Sines continua em aberto. E até ao momento não há suspeitos formais.
O gabinete de comunicação da Procuradoria-Geral da República revelou que “esta investigação prossegue, sujeita a segredo de justiça”, acrescentando apenas que o inquérito não tem arguidos constituídos, ou seja, João Galamba - que esta quarta-feira toma posse como ministro das Infraestruturas - não é arguido neste processo.
"Corre termos no DCIAP [Departamento Central de Investigação e Ação Penal] um inquérito em que se investiga matéria relacionada com os chamados negócios do lítio e do hidrogénio verde. Esta investigação prossegue, sujeita a segredo de justiça. Não tem arguidos constituídos", informou a PGR numa resposta à Lusa a propósito do alegado envolvimento neste caso de João Galamba, até agora secretário de Estado da Energia.
Na reação ao anúncio público das escolhas do primeiro-ministro para substituir o ministro das Infraestruturas cessante, Pedro Nuno Santos, que se demitiu na sequência da indemnização de 500 mil euros paga à ex-secretária de Estado do Tesouro Alexandra Fernandes quando era administradora da TAP, André Ventura considerou na segunda-feira que a nomeação era "uma afronta ao Estado de direito e aos portugueses".
O primeiro-ministro escolheu os ainda secretários de Estado João Galamba e Marina Gonçalves para as funções de ministro das Infraestruturas e de ministra da Habitação, respetivamente.
Com esta opção, aceite pelo Presidente da República, António Costa separa as pastas das Infraestruturas e da Habitação, áreas que até agora foram acumuladas pelo ministro cessante Pedro Nuno Santos.