Decisões sobre a VCI adiadas para o próximo Governo

O atual Governo remeteu para um próximo executivo as decisões sobre a reordenação do trânsito na Via de Cintura Interna (VCI), após confirmar que o presidente da Câmara do Porto defendeu estarem reunidas as condições para as tomar, avança o Porto Canal.

"O presidente da Câmara Municipal do Porto acredita estarem reunidas as condições para se avançar com as alterações na VCI e disso mesmo deu nota informalmente ao secretário de Estado Adjunto e das Infraestruturas. Contudo, a decisão de implementação, ou não, das referidas medidas deverá ser tomada pelo próximo Governo", pode ler-se numa resposta da Secretaria de Estado das Infraestruturas à Lusa.

A Lusa tinha questionado o gabinete liderado por Frederico Francisco acerca da posição do autarca do Porto, Rui Moreira, noticiada pelo Porto Canal na segunda-feira, em que este se manifestava "mesmo convencido" de que, desta vez, se iriam fazer as alterações.

Num grupo de trabalho criado em 2020 foram propostas 27 medidas, baseadas em três áreas temáticas: gestão de portagens, melhorias de infraestruturas e a gestão das mesmas.

O grupo de trabalho propôs um cenário, denominado G, que consistia na redução tarifária no último pórtico sul da A28, na introdução de um novo pórtico na A28, a sul da interseção com a A41, na eliminação dos dois pórticos existentes no tramo poente da A4 e na introdução de um novo pórtico entre a A4 (nascente) e a A3 (tramo sul).

No dia 22 de janeiro, o autarca independente tinha exigido a aplicação das medidas para retirar pesados da Via de Cintura Interna (VCI), acordadas pelo grupo de trabalho em 2020, responsabilizando o Governo e Matosinhos pela não implementação.

No mesmo dia, a Câmara de Matosinhos defendeu que a mudança estrutural no cenário de trânsito na região só virá com a adoção do transporte público, após Rui Moreira ter responsabilizado o município pelo tráfego na Via de Cintura Interna (VCI).

No entanto, a autarquia liderada por Luísa Salgueiro (PS) disse concordar com o chamado cenário G, o que levou Rui Moreira a comunicar ao secretário de Estado que, no seu entendimento, estavam reunidas as condições para avançar com o projeto, segundo o Porto Canal.

A moção instava ainda o secretário de Estado Adjunto e das Infraestruturas a aplicar taxas de portagens na VCI "a todo o tráfego de atravessamento", exceto "aquele que tem como origem e destino a cidade do Porto".

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