Descarga poluente na Ribeira da Granja depois do incêndio na zona empresarial leva a ação da autarquia

Está contido, na foz da Ribeira da Granja, o impacto dos materiais poluentes decorrentes do combate ao incêndio que deflagrou, ao início da tarde de segunda-feira, num armazém na zona empresarial da cidade. A certeza foi dada pelo vice-presidente da Câmara do Porto que, numa visita ao local, no Largo do Calém, esta manhã, garantiu que se manterão os trabalhos de monitorização de eventuais novas descargas. A Autoridade Marítima adverte que estão proibidos os banhos e a pesca lúdica desde o Cais de Cimentos até à foz do rio Douro, tendo sido levantada, por precaução, a bandeira vermelha na Praia das Pastoras (junto ao Jardim do Passeio Alegre).

"O impacto está contido aqui porque, através da vigilância da Autoridade Marítima, foram colocadas as barreiras de contenção atempadamente, mal se detetou que os materiais fluíam pela Ribeira", confirma Filipe Araújo.

As barreiras foram colocadas ao final da tarde de ontem, quando se percebeu que a água utilizada para o combate ao incêndio, um local com óleos, lubrificantes e plásticos, estava a escorrer pelas drenagens pluviais e a desaguar na Ribeira da Granja.

A resposta – através das barreiras de contenção, mas, também, de meios de sucção para retirada dos materiais poluentes – "impede danos de outra dimensão a jusante deste local, que poderiam contaminar outras zonas da cidade", assegura o vice-presidente.

Numa colaboração entre a Autoridade Marítima, o Regimento de Sapadores Bombeiros, a Águas e Energia do Porto e a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, foram já retirados 35 m3 de material poluente, sendo que a monitorização das ribeiras se manterá nos próximos dias.

Filipe Araújo deixou a garantia de que "vamos continuar a fazer a vigilância e se for preciso limpar algum local estaremos prontos para o fazer".

No local, o comandante do Regimento de Sapadores Bombeiros, Carlos Marques, confirmou a extinção do incêndio no final da tarde de segunda-feira, mantendo-se, ainda, os trabalhos de rescaldo pela corporação dada a existência de materiais de combustão lenta que ficaram debaixo da cobertura do edifício, que colapsou.

 

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