25 Mar 2022, 0:00
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O futuro ministro das Finanças, Fernando Medina, ainda não tomou posse oficialmente e já garantiu que se vão manter algumas propostas do Orçamento de Estado para 2022.
Em entrevista à ‘CNN Portugal’, o responsável, assegurou que vai “manter o que estava previsto” antes. O documento que será apresentado será o “Orçamento que estava previsto adaptado”.
O objetivo, segundo Medina, é apresentar e aprovar “muito rapidamente” o Orçamento do Estado de 2022 após a tomada de posse do novo Governo, mantendo assim algumas medidas.
Uma das que se vai manter, adiantou é a descida de impostos em sede de IRS, tema não será esquecido no Orçamento do Estado que o novo executivo vai apresentar “muito em breve”.
“Essa descida vai manter-se. O Orçamento que vai ser apresentado muito em breve corresponderá àquilo que foi o compromisso político de campanha”, garantiu o futuro ministro das Finanças.
Da mesma forma, sobre os aumentos na Função Pública, o futuro ministro das Finanças recordou que “o critério que vigorou até agora no Governo que está em funções, era que os aumentos corresponderiam ao aumento da inflação do ano anterior”, sendo esse o princípio previsto pelo Orçamento de 2022.
“Foi feito até agora e é isso que prevê o Orçamento de 2022, que é fazer o aumento correspondente à inflação de 2021”, explicou, chamando a atenção, contudo, para o “período de enormíssima volatilidade” que o mundo atravessa.
Assim, Medina disse estar preparado para ser um dos ministros das Finanças mais escrutinados desde o início da República Portuguesa, defendendo que para já, é essencial “uma concentração no apoio aos setores que vão ser afetados [pela guerra], relativamente a questões mais imediatas como os combustíveis”.