14 Jun 2023, 0:00
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A empresa já foi uma referência no setor energético e tecnológico, mas agora está praticamente parada. Há quatro anos que regista prejuízos e a produção caiu para metade.
Foi publicada a resolução do conselho de ministros no Diário da República, esta terça-feira, que determina a venda da Efacec ao fundo alemão Mutares. Mas o processo está ainda longe de ficar concluído. Falta a luz verde de Bruxelas. Até lá, o Estado continua a injetar na empresa mais de 10 milhões de euros por mês.
O Governo não revela o valor da venda, mas garante apenas que a proposta da Mutares Ibéria é a que apresenta maior mérito. O que não quer necessariamente dizer que o fundo alemão é o que está disposto a pagar mais pela Efacec.
A idoneidade do comprador, os objetivos para a empresa e a capacidade de devolver dinheiro ao Estado terão sido os principais fatores a ter em conta para a escolha do novo dono da Efacec.
De acordo com António Costa Silva, ministro da Economia, a proposta da Mutares Ibéria é a que melhor serve os propósitos da Efacec e a que apresenta maior mérito, mas não revela o valor que o fundo está disposto a pagar pela empresa.
A produção da Efacec caiu para metade no último ano e há quatro que apresenta prejuízos, tendo já sido uma referência a nível energético e tecnológico.
Neste momento, só é possível pagar os salários dos dois mil trabalhadores, através da injeção de capital do estado.