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O Primeiro de Janeiro

11 Nov 2022, 0:00

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FC Porto: Sérgio Conceição confirma que Pepe está de volta

O FC Porto voltou esta manhã ao Olival para treinar pela última vez antes do dérbi da Invicta da 13.ª jornada do campeonato (sábado, 20h30, Sport TV). No boletim clínico, constam agora apenas Gabriel Veron (treino condicionado) e Zaidu (tratamento), já que Pepe está “pronto para dar o seu contributo à equipa”, como revelou Sérgio Conceição na conferência de antevisão ao jogo.

Na conferência de antevisão ao dérbi da 13ª jornada do campeonato nacional, que irá opor FC Porto e Boavista, o técnico dos "azuis e brancos" afirmou que têm de "ir ao Bessa com respeito pelo adversário, mas com o pensamento único e exclusivamente nos três pontos". Sérgio Conceição reconheceu que este jogo"não vai fugir às características dos últimos dérbis" e, certamente, será "muito intenso, agressivo no bom sentido".

O treinador dos 'Dragões', espera um "bom espetáculo" de futebol "dentro de um jogo que normalmente é muito vivido e sentido pelas pessoas".

Ainda em relação à expulsão em Mafra, o treinador portista convidou a uma reflexão e garantiu que não vai mudar a sua forma de ser: “Acho que temos de olhar para o futebol em geral, para aquilo que são os treinadores, equipas técnicas, jogadores, o que tem sido feito na Champions, há muita qualidade. Olhando para o Mundial, muitos jogadores a jogar em Portugal foram convocados para várias seleções e não haverá árbitros portugueses, há muito a melhorar e na arbitragem também. Quando se é protegido, não temos tendência a melhorar. A arbitragem é protegida, não temos acesso ao áudio entre o VAR e o árbitro principal. Se digo algo, fica escrito e não posso defender-me. Eu sou avaliado e ao final de um campeonato perdido com más decisões de árbitros vou para a rua e o árbitro fica uma semana de fora e volta à atividade normal. O futebol tem de melhorar em muita cosia e nos excessos dos bancos como o do FC Porto. Posso ser expulso por festejar os golos, por lançar um olhar fulminante, mas vou continuar exatamente da mesma forma. Eu não preciso do futebol financeiramente, só porque sou apaixonado. Vou continuar assim, quando deixar o futebol serei muito mais calmo, mais tranquilo”.

De volta ao que importa no momento, o técnico frisou que, enquanto “clube grande, há sempre essa motivação de estar no fio da navalha e normalmente há sempre essa imagem de um FC Porto intenso, à procura da baliza contrária, queremos ser assim de forma permanente”, caraterísticas essas que obrigam também os adversários a se superiorizarem: “Quando jogam contra nós são mais intensos: o Mafra, por exemplo, correu mais do que quando joga na Liga. Quando jogam contra o FC Porto tendem a dar mais do que normalmente dão”.

Nesse seguimento, deu o mote para o encontro antes de revelar que Pepe está apto para voltar à competição: “Estamos a contar com um jogo difícil, eles têm um treinador experiente que dá alma neste tipo de jogos e esperamos um jogo de grau de dificuldade máximo, mas se queremos ambicionar defender o escudo de campeão nacional, temos de ir ao Bessa conquistar os três pontos. O Pepe está a treinar normalmente, está de fora há muito tempo, mas está nesta fase final e pronto para começar a dar o seu contributo à equipa”.

Com o Mundial à porta, há coisas que vão mudar, mas Conceição garante que “há um planeamento que fazemos, temos comunicação permanente com os atletas nas seleções e haverá um planeamento diferente no que é o trabalho diário. Não estamos habituados a que o campeonato pare durante tanto tempo, não sabemos quando os nossos atletas vão chegar, se vai haver alguma lesão que poderá condicionar o resto da época. É o planeamento possível dentro de algo que não é habitual no ano futebolístico”.

Por fim, e voltando a uma afirmação de caráter, o mister concluiu: “Faço as coisas de forma instintiva. Lembro-me de um jogador do Mafra que foi apanhado em fora de jogo, pontapeou a bola para fora do campo e não foi repreendido. Pensei em mostrar desagrado porque o Grujic estava no meu enfiamento e foi uma falta feia. Temos excelentes árbitros em Portugal, nas há muito a melhorar. Sei que não sou um treinador fácil para os árbitros e equipas adversárias. Eu mudar não vou, posso estar 10 ou 15 anos no futebol e não vou mudar, mas tenho de corrigir alguns excessos”.

 

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