Fecho do aeroporto do Porto desvia 320 voos diários e milhares de passageiros

Um aeroporto completamente parado sem o frenesim dos habituais 320 voos diários e dos milhares de passageiros que por ali passam a todas as horas. No aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia, os aviões não aterram, nem descolam desde a meia-noite. Não há filas, as superfícies comerciais estão encerradas, o trânsito nas imediações é mais reduzido e o silêncio paira no ar. Os passageiros foram avisados de que a infraestrutura nortenha iria estar encerrada esta terça-feira para reabilitação da pista de aterragem, mas não deixaram de se queixar do “transtorno”. Os voos vão ser retomados a partir das 6h00 de quarta-feira, avança o jornal ECO.

Cerca de 70 camiões e mais de 260 pessoas substituíram-se esta terça-feira aos mais de 300 voos diários no aeroporto do Porto, onde, devido a obras, desde as 00h00 e até às 06h00 de quarta-feira não aterram nem descolam aviões.

O espaço diariamente percorrido por milhares de passageiros, num vaivém constante com ligação ao mundo, faz-se agora de silêncio, noticia o Porto canal. Desde a meia-noite que não aterram ou descolam aviões no aeroporto Francisco Sá Caneiro, na Maia, distrito do Porto. As obras de reforço e requalificação da pista, em curso desde 31 de julho, obrigaram a um dia de paralisação total da operação aérea - que se prolonga até às 06h00 de quarta-feira - a única prevista ao longo dos 19 meses da empreitada.

A preparação para esta paralisação, explicou, começou em janeiro, mês em que começaram a trabalhar junto dos operadores para minimizar os impactos.

“O trabalho está a correr dentro do previsto”, garantiu Rui Alves, acrescentando que “está tudo planeado para se cumprir o objetivo” de concluir todos os trabalhos até fevereiro de 2026, sendo que o encerramento da pista durante o período noturno (das 00h00 às 06h00) só deverá manter-se até final de 2025.

Enquanto falava aos jornalistas, na pista decorreriam os trabalhos que mobilizaram hoje 260 pessoas, cerca de 70 camiões e um total de 150 equipamentos. A “última grande intervenção” na pista 17-35 remonta aos anos de 2003 e 2004, por altura do Euro 2004.

“É uma obra bastante complexa que vai reabilitar todo o pavimento da pista, também as camadas estruturais vão ser reforçadas, que é o que está a acontecer hoje com mais profundidade. Vai ser substituído o sistema de cablagem - 340 quilómetros de cabo – colocadas mais de 1.300 luzes já com tecnologia Led, por questões ambientais, os sistemas de aproximação vão ser substituídos tanto numa pista como na outra [17-35] e, para além disso, temos trabalhos de preparação para, no futuro, podermos, também na outra pista, ter opções de baixa visibilidade”, detalhou ao Porto Canal.

Aos jornalistas, Rui Alves recusou-se a avançar com o impacto financeiro desta paralisação total, e sublinhou que o aeroporto reconhecido consecutivamente pela sua qualidade está a preparar o futuro e garantir a segurança da infraestrutura, matérias bem mais importantes que o impacto económico da intervenção.

A alternativa, explicou o passageiro Estefânio Gomes, causou transtorno: cerca de três horas a mais do que se viagem fosse feita diretamente para o aeroporto do Porto.

A empreitada representa um investimento de 50 milhões de euros.

 

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