28 Oct 2024, 8:57
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O Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto vai ter o primeiro centro de protonterapia do país. A cerimónia de assinatura do protocolo de colaboração decorreu na passada quinta-feira, nas instalações do IPO, estando presente o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e o presidente da Câmara, Rui Moreira.
O centro de terapia de protões, que irá demorar entre três e quatro anos a ser construído, vai permitir que os doentes com cancro sejam tratados com recurso a uma terapia inovadora, que, além de proporcionar maior precisão, produz menos efeitos secundários do que a radioterapia convencional.
De acordo com o Público, que cita a Particle Therapy Co-Operative Group, cerca de 350 mil doentes oncológicos já foram tratados com esta terapia em todo o mundo.
Na cerimónia, o presidente do IPO do Porto, Júlio Oliveira, destacou o avanço como uma mais-valia para o Serviço Nacional de Saúde, por permitir condições mais variadas de tratamento para toda a população.
O Centro Nacional de Protonterapia será financiado "quase na sua totalidade por fundos comunitários provenientes do Programa Regional Norte 2030", informa à Lusa, ao mencionar uma informação cedida pelo IPO.
A concretização do centro vai, também, contar com um apoio de 80 milhões de euros para a compra de equipamentos. A verba será doada pela Fundação Amancio Ortega ao IPO.
O momento contou, ainda, com a presença da ministra da Saúde, Ana Paula Martins, o ministro da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, o presidente da Administração Central do Sistema de Saúde, André Trindade, a vereadora da Câmara Municipal do Porto com o Pelouro da Saúde e Qualidade de Vida, Juventude e Desporto, Catarina Araújo, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha, e a presidente da Fundação Amancio Ortega, Flora Pérez Marcote.
Fonte/Foto: CM Porto