Graça Freitas diz que a pior coisa que pode acontecer a uma pessoa é ficar doente em Agosto

As declarações foram feitas, esta quarta-feira, na apresentação do plano de contingência para o verão. A Diretora-geral de Saúde justificou a afirmação com o facto de ser um mês tradicionalmente de férias, em que médicos e utentes se encontram distantes das Unidades de Saúde.

A propósito das deslocações no território, que ocorrem no verão, Graça Freitas salientou a desorientação que as pessoas sentem quando têm "a pouca sorte de adoecer em férias". Porque não têm o seu médico, o seu centro de saúde ou hospital por perto.
"A pior coisa que nos pode acontecer é adoecer em agosto", afirmou a diretora-geral da Saúde, acrescentando que "agosto não é um bom mês para ter acidentes ou doenças". Sorrindo, Graça Freitas dirigiu-se a Luís Pisco, presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, garantindo-lhe que não estava a fazer uma piada de mau gosto, mas apenas a constatar um facto.
Na apresentação do plano, a diretora-geral da Saúde falou dos comportamentos de risco, mais propícios no verão porque o calor desinibe e descontrai, e pediu atenção redobrada às crianças, por causa dos acidentes de viação, das quedas e afogamentos. Aos adolescentes, sobretudo aos rapazes, alertou para as lesões medulares causadas pelos mergulhos.
Ainda sobre os comportamentos de risco, Graça Freitas lembrou que Portugal tem muitas doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis, assemelhando-se "neste aspeto um país pouco desenvolvido". 
O plano de contingência - Módulo Verão 2022 está assente em três eixos tradicionais: informação, que é colhida junto de vários parceiros para conhecer a realidade e prever o que vai acontecer; prevenção e controlo de danos e comunicação entre parceiros e com a população. A estes junta-se um eixo específico para a covid-19.
Sobre a pandemia, Graça Freitas notou que, apesar da tendência decrescente de casos de covid-19, o país continua num patamar relativamente elevado. E sublinhou que as temperaturas elevadas podem agravar o impacto da covid-19 por descompensação de doenças crónicas de base.
No capítulo da prevenção e controlo de danos, a Diretora-Geral da Saúde destacou a hidratação e a importância dos ambientes climatizados, sobretudo para doentes e idosos.

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