12 Jul 2022, 0:00
450
Depois da polémica de que o grupo DST poderia vir a receber mais de 2 mil milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência, a empresa vem agora desmentir o montante.
Num comunicado enviado na segunda-feira às redações, o grupo de Braga afirmou que nos dois consórcios que lidera, os apoios do programa não deverão ultrapassar os 35 milhões. Relativamente aos projetos que envolvem a Efacec, o grupo frisou que são da responsabilidade da atual administração e dos atuais acionistas, uma vez que o processo de compra ainda está sob a avaliação da Comissão Europeia.
A empresa de engenharia e construção justificou que o investimento total do conjunto das empresas e do sistema científico, nas duas agendas a que se candidatou e que foram aprovadas pelo júri, ronda os 454 milhões de euros. Acrescentou ainda que o investimento conjunto do grupo minhoto nas chamadas Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial não ultrapassa os 101 milhões de euros, e que por isso da verba total aprovada do PRR destinada a todos os outros grupos empresariais, apenas 1,34% corresponde ao apoio para as subsidiárias do universo DST.
No mesmo comunicado a DST clarificou que em nenhuma circunstância, vai aceitar participar numa transação nestes moldes.