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O Primeiro de Janeiro

8 Feb 2023, 0:00

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Justiça espanhola pede prisão para filha do ex-ministro Dias Loureiro

Catarina Loureiro estará envolvida num alegado esquema de branqueamento de capitais com o marido e o sogro.

O Ministério Público (MP) espanhol quer que a filha do ex-ministro Dias Loureiro, Catarina Loureiro, seja condenada a uma pena de oito anos e seis meses de prisão por suspeitas de branqueamento de capitais e fraude fiscal num processo que corre em Madrid.

O caso envolve ainda o marido e o sogro da filha do ex-governante social-democrata. São suspeitos de terem defraudado o Fisco espanhol em vários milhões de euros, noticia a CMTV.

Em 2020, Catarina Loureiro, foi suspeita de ter criado uma empresa fictícia que servia para justificar mais de quatro milhões de euros vindos da Petróleos da Venezuela para as contas da família Morodo, avançou a Sábado, que teve acesso a novos documentos do processo que estavam a correr num tribunal espanhol em Madrid.

De acordo com esses documentos, Catarina Loureiro estaria envolvida nesse alegado esquema de branqueamento de capitais com o marido, Alejo Morodo, e os sogros — Raúl Morodo, antigo embaixador espanhol na Venezuela, e a mulher, Cristina Cañeque de Sola. A filha de Dias Loureiro e Alejo Morodo seriam sócios de uma sociedade de compra e venda de propriedades; e consultoria fiscal, laboral e jurídica, constituída em 2007 com o nome Aequitas, Abogados y Consultores Associados, descreveu a Sábado.

No entanto, asautoridades espanholas suspeitaram que essa sociedade serviria apenas como fachada para os negócios mantidos com a Petróleos da Venezuela.

Um dos documentos citados pela Sábado afirma que as relações comerciais entre a Aequitas e os venezuelanos tinham como único objetivo a “prestação de serviços pessoalíssimos” de Alejo Morodo. A Agência Tributária afirma ainda: “Resulta claro para esta inspeção que não foi possível conhecer em concreto quais os serviços prestados”.

Tal como o Observador noticiou nessa mesma data, a Galp também estava a ser investigada neste caso porque a Aequitas Abogados terá prestado serviço a várias subsidiárias da empresa de energia portuguesa.

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