Limitações à circulação na baixa do Porto beneficia operadores de transportes turísticos

Alguns operadores de transportes turísticos da cidade do Porto manifestaram esta quarta-feira satisfação com as medidas camarárias anunciadas para limitar a circulação de 'tuk-tuks' e autocarros de excursões e autocarros de dois andares no centro histórico, noticia o Porto Canal.

A 22 de julho, o presidente da Câmara do Porto anunciou que a autarquia ia limitar a circulação de 'tuk-tuks' e autocarros de excursões no centro histórico, bem como ia limitar os autocarros de dois andares, acabando com a circulação do comboio turístico em 2026.

Ao implementar uma Zona de Restrição, o Município pretendeu limitar a entrada, em algumas zonas do centro histórico do Porto, a veículos turísticos com lotação igual ou inferior a nove lugares. Também os comboios turísticos e autocarros de transporte ocasional vão sofrer mudanças na forma de operar.

“Há um conjunto de circunstâncias” que motivou a decisão, explicou Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, no final da reunião do Executivo, apontando a necessidade de se dar resposta a questões de mobilidade e de sustentabilidade.

“Se o estamos a fazer é por uma razão em particular: a cidade está a sofrer uma enorme pressão por causa das obras do metro”, notou o autarca, defendendo que "este é um bom momento para tomarmos medidas de restrição de um conjunto de operações comerciais que decorrem na cidade”.

Ao Porto Canal, Bruno Correia, gerente da Tuk Tour Porto, do grupo Boost Portugal, disse estar 100% de acordo com as novas regras da autarquia para a regulação dos transportes turísticos no centro do Porto e apenas lamenta que só entre e vigor em 2025.

A juntar a essas empresas externas, há também vários pequenos empresários, que adquiriram o seu próprio tuk e circulam neste momento no centro da cidade do Porto. Esta desordem é que impactou na imagem pública do tuk-tuks e causou uma imensa desordem, acrescentou Bruno Correia, referindo que com o novo regulamento, cada empresa pode ter até oito tuk tuks e apenas uma licença.

Ainda no dia 22 de julho, Rui Moreira disse que era “um pouco incompreensível para os cidadãos que a cidade do Porto e o Estado português estejam a fazer investimentos pesados em termos da descarbonização, do transporte limpo, em termos de autocarros elétricos, metro, e ao mesmo tempo vá permitir que veículos altamente poluentes continuem a invadir a cidade do Porto".

"Sejamos claros: vamos deixar de ver os autocarros turísticos a descarregar passageiros no Campo dos Mártires da Pátria, por exemplo. Ou aqui na Avenida dos Aliados", vincou aos jornalistas na Câmara do Porto.

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