Marcha Amarela alerta para as questões da pobreza e exclusão social

Pelo segundo ano consecutivo, realizou-se no Município do Porto a Marcha Amarela. Este momento, dinamizado pela Associação CAIS, no âmbito da Semana para a Erradicação da Pobreza da EAPN - Rede Europeia Anti-Pobreza, pretende dar visibilidade e agregar esforços para a luta contra a pobreza e exclusão social.

Dezenas de pessoas juntaram-se na Rua de Santa Catarina, numa ação coletiva de venda da revista CAIS. Mais uma vez foi possível congregar várias instituições da cidade, voluntários, utentes e técnicos, mas também a EDP, o ator, modelo e apresentador Afonso Vilela, e a Câmara Municipal do Porto, através do vereador da Coesão Social, Fernando Paulo.

Todos vestiram o colete que caracteriza a venda da publicação, formando uma mancha que se estendia pela rua e despertava a curiosidade. No final, os participantes rumaram ao Mercado do Bolhão para um momento de confraternização.

"Aceitei com muito gosto o convite da Associação CAIS para estar, novamente, presente nesta ação, como forma de alertar os portuenses para os problemas relacionados com a exclusão social e a pobreza", sublinhou o autarca, acrescentando: "Esta é uma semana especial, de alerta e mobilização das pessoas, mas o trabalho na área da coesão social tem de ser desenvolvido quotidianamente, de forma consistente e em rede".

Uma revista de inclusão

A rede social da cidade reúne cerca de 300 entidades, entre elas a Associação CAIS, sendo um espaço privilegiado de congregação de esforços e de mobilização coletiva, entre parceiros (públicos e privados). "Na rede social desenvolvemos uma intervenção social planeada e eficaz, através de um processo partilhado e articulado, para a promoção do desenvolvimento e coesão social da cidade", concluiu Fernando Paulo.

A Associação CAIS tem como missão contribuir para a melhoria global das condições de vida de pessoas social e economicamente vulneráveis, em situação de privação, exclusão e risco. Em maio de 1994 desenvolveu um projeto central de inclusão, oferecendo à população marginalizada um meio de reinserção pelo trabalho: a revista CAIS. Opera no Porto e em Lisboa e assume um papel de relevo na promoção do debate e reflexão sobre questões ligadas aos fenómenos da pobreza. A revista é publicada mensalmente, com tiragem de cinco mil exemplares e tem um preço de dois euros, sendo que 70% do valor reverte diretamente para o vendedor.

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