Metrobus poderá captar 4 milhões de passageiros a outros meios

Um estudo realizado pela empresa Trenmo, presidida pelo professor universitário Álvaro Costa, prevê que o metrobus do Porto irá captar quase quatro milhões de passageiros ao transporte individual e a outros transportes públicos em 2024.

O documento, disponível no «site» da Metro do Porto, avança que, em 2024, a procura captada, pelo Bus Rapid Transit (BRT, vulgo metrobus), aos passageiros de transporte individual, relativa a “passageiros que atualmente se deslocam de carro mas que passam a utilizar o transporte público, nomeadamente o novo serviço do Metro do Porto, total ou parcialmente”, será de 3,7 milhões de passageiros.
Por outro lado a captada a outro tipo de transporte público que não o Metro do Porto (à Sociedade de Transportes Coletivos do Porto [STCP], aos operadores privados e à CP – Comboios de Portugal) chega aos 255 mil passageiros.
Assim, o estudo indica que, no total, em 2024 vão ser retirados de outros transportes 3,96 milhões de passageiros, o que representa uma média diária de 10.832 naquele ano, de acordo com cálculos da agência Lusa.
Quanto à procura induzida, relativa a “passageiros que atualmente não se deslocam mas que em resultado da melhoria do serviço do Metro do Porto passam a deslocar-se” no serviço, está prevista em 212 mil passageiros, no referido anteriormente.
Neste sentido, com a construção da linha de BRT no Porto, o serviço da Metro do Porto regista uma procura adicional de 9,2 milhões de passageiros em 2024. O estudo estima também números para 2027, em que os passageiros captados aos outros meios sobe para 4,4 milhões (4,1 ao transporte individual e 283 mil aos outros transportes públicos), a indução de novos passageiros sobe para 236 mil e a Metro do Porto regista uma procura adicional de 10,2 milhões.
Há ainda previsões para 2041, com um acréscimo de 11,9 milhões de passageiros e 2051 com a subida de 13,8 milhões.
Já na componente económico-financeira, o projeto “apresenta um retorno financeiro positivo, com com um VALf (c) [valor atual financeiro líquido] de 32 milhões de euros e uma TIRf (c) [taxa interna de retorno financeira] (4,9%) superior à taxa de atualização financeira”, de 4%.
É ainda estimado que o projeto apresente um retorno económico positivo, com um valor atual líquido económico (VALe) de 857 milhões de euros e uma taxa interna de retorno económico (TIRe) de 11,5%, “superior à taxa de desconto social (5%)”.
O metrobus do Porto, com um custo de 66 milhões de euros totalmente suportado pelo Plano de Recuperação e Resiliência, verá as obras avançar no terreno “em breve”, segundo fonte oficial da Metro, questionada pela Lusa.

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