11 Mar 2024, 8:58
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A Aliança Democrática (AD) foi a formação mais votada, com 29,49% dos votos e 79 deputados nas eleições legislativas de domingo, em que o Chega quadriplicou o número de deputados, com 48 mandatos.
O PS foi o segundo mais votado, com 28,66% e 77 deputados, no final do escrutínio em Portugal, e quando ainda faltam apurar os resultados nos círculos da emigração, que elegem quatro deputados, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna - Administração Eleitoral.
Líder da Aliança Democrática garantiu que não irá recuar no “não é não” respondido ao Chega em matéria de coligação, sublinhando que perante os resultados eleitorais “irá respeitar a vontade dos portugueses“.
“Assumi dois compromissos na campanha e naturalmente cumprirei a minha palavra. Nunca faria tamanha maldade de incumprir o meu compromisso”, prometeu Luís Montenegro perante os simpatizantes e militantes do PSD, CDS-PP e PPM na sala de imprensa do Epic Sana Hotel, local que escolheu para acompanhar a noite eleitoral.
“Parece incontornável que a AD ganhou as eleições e que o PS perdeu as eleições“, começou por afirmar no seu discurso de vitória, sublinhando que a “vontade dos portugueses” ficou expressa perante um resultado eleitoral que embora reflita uma vitória da coligação, ainda aguarda pelo apuramento dos votos da comunidade portuguesa, dentro e fora da Europa.
À hora destas declarações restava ainda uma freguesia por apurar e entre o PS e a AD, a diferença era de um mandato. Mas a AD venceu as eleições ao eleger 79 deputados depois de apurados os resultados nas 3.092 freguesias do país. Contando os votos da Madeira onde PSD e CDS foram coligados sem o PPM, a AD recolheu 1.810.871 votos (29,49%). Já o PS conquistou 1.759.937 votos (28,66%) elegendo um total de 77 deputados.