Moreira e Carneiro decidem futuro da discoteca Eskada Porto

O encerramento “urgente” e “imediato” da discoteca Eskada Porto, comunicado ao final da tarde do passado domingo, apanhou de surpresa apoiantes e críticos do espaço de diversão noturna. As participações recolhidas pela Polícia de Segurança Pública (PSP) e sinalizações da Câmara Municipal do Porto ao longo dos últimos anos terão sido cruciais para a conversa entre o presidente da autarquia e o ministro da administração interna

Fonte ligada ao processo confirmou ao Porto Canal que José Luís Carneiro ligou a Rui Moreira durante a tarde do passado domingo para falarem do futuro da discoteca portuense. Esta chamada terá sido precipitada pelo escalar de casos e queixas verificadas ao longo das últimas semanas.

Na sequência das sinalizações da PSP e da CMP, o MAI optou pelo encerramento preventivo do espaço, tendo a mesma fonte confirmado ao Porto Canal que Rui Moreira está de acordo com a decisão.

Situada no número 611 da Rua da Alegria, a discoteca Eskada Porto tem sido alvo frequente de queixas devido ao barulho, perturbação da ordem pública e vandalismo. A proposta de encerramento assinada pelo ministério tutelado por José Luís Carneiro destaca também “agressões envolvendo funcionários ou seguranças privados da discoteca e episódios entre clientes – com vários deles a receber assistência hospitalar”.

“Dado o perigo de perturbação para a ordem, segurança e tranquilidade públicas, que decorre do alarme social gerado pela repetição constante dos factos relatados pela PSP, a reabertura do Eskada Porto fica sujeita à adoção das medidas que a Polícia considere necessárias para a reposição das condições de segurança e do normal funcionamento da discoteca”, avançou ao Porto Canal o Ministério da Administração Interna.

Esta medida cautelar é válida por um período máximo de seis meses, podendo ser revertida caso seja assegurada a resolução de todos os problemas sinalizados e que ditaram o encerramento. O MAI solicitou à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) a realização de uma inspeção para aferir o cumprimento ou não das normas de segurança contra incêndio em edifícios. Por sua vez, foi solicitado à CMP a avaliação da lotação do espaço, bem como o horário e normas de funcionamento.

A Discoteca Eskada tem história no Porto desde março de 2013, altura da inauguração oficial do espaço de festas na cidade. Desde então, o choque entre quem quria dançar e os moradores não mais parou mais

Madrugada dentro, o “botellón desenfreado”, e as queixas começaram a surgir na Câmara do Porto. Diziam que o ruído era todas as noites, sem descanso, mais nítido a partir das 6h da manhã, quando a festa saía do Eskada e saltava para a rua. Começaram os assaltos a prédios, venda e consumo de droga e até corridas de automóveis em contramão.

 

(In Porto Canal)

 

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