Novo presidente da FAP quer política de juventude holística baseada no conhecimento científico

É o mais novo de sempre na direção da Federação Académica do Porto (FAP) e chega com o objetivo de reclamar “ousadia e coragem” no combate à emigração do talento jovem. No momento de sucessão a Ana Gabriela Cabilhas como presidente dos estudantes, Francisco Porto Fernandes sublinhou a necessidade de “uma política de juventude holística e sistémica, baseada no melhor conhecimento científico”.

Presente na tomada de posse, a vereadora da Juventude referiu a FAP como “um agente político de primeira linha na promoção dos direitos dos jovens e melhoria contínua do ensino superior e da investigação científica”.

Catarina Araújo assegurou o compromisso do Município do Porto “com uma nova geração de políticas de juventude que visam renovar as perspetivas positivas para os jovens e apoiar-vos a reforçarem as aprendizagens e competências com vista ao vosso desenvolvimento pessoal, social e profissional”.

A dirigente não tem dúvidas de que as várias medidas que vêm sendo adotadas têm sido facilitadas “massa crítica e irreverência dos jovens e das organizações da juventude que temos na cidade do Porto”.

Perante uma plateia de estudantes e dirigentes, Catarina Araújo assumiu a vontade de “continuar a reforçar a nossa capacidade para atrair e acolher centros de decisão na área da juventude capazes de formar líderes, trabalhar em rede e repensar criticamente o futuro do setor da juventude e da sociedade”.

A vereadora aproveitou, ainda, o momento para lançar à FAP desafios “no domínio da promoção da saúde mental e da criação de novos programas direcionados para crianças e jovens em comunidades mais vulneráveis da cidade”, nos quais “o Município estará disposto a ser parte ativa e colaborante”

“É, agora, o momento de olhar para o futuro, com a certeza que iremos continuar, e até aprofundar, o trabalho com a FAP para que a nossa cidade possa continuar a ser um farol de conhecimento e inovação do nosso país”, considera Catarina Araújo.

Trabalho, resiliência e progresso por um país com menos desemprego jovem

No discurso de tomada de posse, Francisco Porto Fernandes lembrou como, com a quinta taxa de desemprego jovem mais elevada da OCDE, “continuamos a não ver o nosso esforço recompensado”, crente de que “somos a primeira geração a arriscar viver pior do que a anterior”.

Como consequência, frisou, o país vê-se confrontado com elevados números de emigração, que o presidente da FAP considera “uma autêntica tragédia coletiva”. “Este flagelo não se combate com medidas avulsas. Combate-se com ousadia e coragem, implementando uma política de juventude holística e sistémica baseada no melhor conhecimento científico”, defende o estudante de mestrado da Faculdade de Economia da Universidade do Porto.

Francisco Porto Fernandes acredita que, hoje, “a Academia do Porto é mais importante do que nunca” porque “o Ensino Superior é a chave para o desenvolvimento económico, cultural e social de qualquer país. Porque somos do Porto e do Norte e o Norte é e sempre foi exemplo de trabalho, resiliência e progresso”.

 

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