PCP ataca Governo e diz que pobreza do país contrasta com riqueza de "ínfima minoria"

O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP, Jerónimo de Sousa, disse na sexta-feira, que o empobrecimento da população portuguesa contrasta com o aumento da riqueza acumulada de uma "ínfima minoria" como as petrolíferas e grandes grupos económicos.

”O empobrecimento da larga maioria da população contrasta com o aumento da riqueza acumulada por uma ínfima minoria. A degradação das condições de vida dos trabalhadores e do povo é a outra face da moeda da acumulação de lucros pelos grupos económicos que dominam a economia nacional”, afirmou.
Jerónimo de Sousa desafiou ainda a que “eles [governo] que digam que não, que o PCP não tem razão com a realidade que se vive no país, com grandes dificuldades que se adivinham” para o poder de compra dos portugueses.
”É um escândalo que depois vejamos meia dúzia de grupos económicos, meia dúzia de petrolíferas a fazerem fortunas, a amassar fortunas ao segundo, numa demonstração que o capitalismo nunca será a solução para a humanidade”, defendeu.
O líder comunista falava no final da X Assembleia da Organização Regional da Guarda, que decorreu durante a tarde de hoje, e onde destacou a “luta pela defesa das soluções para as regiões” como a do interior e a “situação nacional” que o país vive.
”Uma situação em que pesam as consequências de décadas de política de direita e a que se acrescentam o aproveitamento da epidemia, da guerra e das sanções pelos grupos económicos para acumularem lucros à custa da degradação das condições de vida dos trabalhadores e do povo”, acusou.
Mas também, acrescentou, “o quadro político marcado pela maioria absoluta do PS, de que emerge o seu compromisso com os interesses do grande capital, e por uma ampla promoção de forças e projetos reacionários”.
”A perda de poder de compra em resultado da subida generalizada dos preços dos bens e serviços essenciais é consequência direta do aproveitamento da epidemia, da guerra e das sanções como pretexto para uma espiral especulativa de aumento dos preços e da recusa do Governo em adotar medidas de fixação e controlo de preços e de aumento de salários, reformas e pensões”, acusou.
Jerónimo de Sousa afirmou que o Governo “nega-se a reconhecer o agravamento da situação, a existência e a profundidade dos problemas estruturais do país, desvalorizando as suas consequências na vida” dos portugueses.

Partilhar nas redes sociais

Últimas Notícias
VAMOS VOTAR, CONHECEMOS CADA ROSTO
7/10/2025
Aeroporto do Porto com nova rota para Nova Iorque (JFK)
6/10/2025
Boavista FC perde três pontos sem entrar em campo
6/10/2025
Radares da PSP | Porto | outubro 2025
3/10/2025
A arte desvenda os mistérios da espiritualidade
3/10/2025
Super Dragões e Colectivo Ultras 95 oficialmente reconhecidos pelo Clube
3/10/2025
Três detenções em operação especial de prevenção criminal na cidade do Porto
2/10/2025
Serviço de Informações de Segurança (SIRP) vai ter nova sede no Porto
2/10/2025
VAMOS VOTAR, CONHECEMOS CADA ROSTO
7/10/2025
Aeroporto do Porto com nova rota para Nova Iorque (JFK)
6/10/2025