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O Primeiro de Janeiro

26 Jul 2022, 0:00

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Pedro Nuno Santos diz que no PRR só há dinheiro para a habitação porque o Governo quis

Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação, que esteve esta terça-feira, na Cerimónia de Assinatura do Protocolo de colaboração entre a Câmara Municipal de Gaia e a Infraestruturas de Portugal, disse que os fundos do PRR só se destinam à habitação "porque o governo quis".
Reconhecendo a necessidade de estudar formas mais adequadas de inserção urbanística no que respeita à obra de modernização da Linha do Norte, foi assinado, a 26 de julho, um acordo de colaboração entre o Município de Gaia e a Infraestruturas de Portugal que tem em vista três principais objetivos: estabelecer os termos e condições de supressão do atravessamento de nível, na estação da Granja ao km 320+436 e da passagem de nível no apeadeiro da Aguda ao km 321+702; o estudo da viabilidade da construção de passagens inferiores pedonais em substituição das passagens superiores pedonais (construídas no âmbito da empreitada da renovação integral da via Espinho-Gaia, na Linha do Norte no concelho de Vila Nova de Gaia (nomeadamente na estação da Granja e do apeadeiro da Aguda); a trasladação do Mirante da Madalena. "A supressão do atravessamento de nível e da passagem de nível determinou e incluiu a construção de duas passagens superiores de peões, ao Km 320+434 e ao km 321+709, que, em função de estudo de viabilidade a desenvolver, podem vir a ser substituídas por passagens inferiores pedonais”, lê-se no acordo de colaboração.
A necessidade de estabelecer este acordo de colaboração prende-se ao facto de ter escasseado o tempo útil para reavaliar o projeto, visto que os prazos do financiamento e da execução impediram tal objetivo. É disso exemplo o Mirante da Madalena, cuja proteção deve ser assegurada por uma correta reconstrução do mesmo em local próximo do atual, encontrando o justo equilíbrio entre a necessidade de criar corredores de atravessamento de pessoas e a proteção do património arquitetónico pré-existente.
"Na sequência da necessidade de supressão do atravessamento de nível, na Estação da Granja ao km 320+436 e da passagem de nível no apeadeiro da Aguda ao km 321+702, bem como, as implicações que tais supressões terão para a mobilidade pedonal nas zonas abrangidas, a IP e o Município de Gaia entendem adequado que se avaliem tecnicamente soluções que possam levar à construção de passagens inferiores pedonais na proximidade das passagens superiores construídas, ao km 320+434 e ao km 321+709, respetivamente, em substituição destas, que facilitem a mobilidade pedonal”, pode ainda ler-se no referido documento.
Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Gaia, afirmou, no decorrer da cerimónia, que a Câmara vai pagar na íntegra a transladação do mirante e comparticipar em 20% as obras que resultarem em novas soluções para as passagens pedonais. Por sua vez, sobre o compromisso de estudar alternativas através de um estudo de viabilidade, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, também deixou garantias: "ninguém ignora a população (…) Não sou engenheiro, mas sei que nem todas as soluções são compatíveis com determinados locais e que nem sempre as populações as aceitam. A Câmara e a IP vão procurar alternativas”.

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