Polícias protestam frente à Assembleia da República

Um protesto no dia em que o ministro da Administração Interna reúne com os sindicatos da PSP.

Com esta ação de luta, a associação sindical dos profissionais da polícia pretende dizer que as medidas que têm sido anunciadas não resolvem os problemas de fundo destes profissionais. O pior, explica o dirigente Paulo Santos, são os baixos salários.

Em relação aos apoios anunciados, como a reorganização do dispositivo, os quartos para os jovens polícias, ou as creches para os filhos dos agentes, a a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia considera pouco e diz ser preciso apostar em medidas concretas e efetivas.

A associação sindical admite avançar em novembro para um protesto nacional.

No âmbito da campanha "Dignidade Não é Caridade", a ação de protesto da ASPP pretende manifestar "oposição à mistura entre caridade e dignidade profissional que o Governo pretende imprimir" e mostrar novamente que é "necessário investir em segurança e dignificar os profissionais da Polícia de Segurança Pública".

O presidente da ASPP, Paulo Santos, disse à Lusa que o Governo está a preparar um pacote de medidas sociais para os polícias, como alojamentos ou creches para os filhos dos polícias, mas insistiu que “as questões de dignificação salarial, melhorias das condições de trabalho e o respeito pela condição policial não se respondem com caridade ou assistencialismo social”.

A concentração realiza-se um dia depois de o Governo ter apresentado na Assembleia da República a proposta do Orçamento do Estado (OE) para 2023 e no dia em que o ministro José Luís Carneiro tem uma reunião com os sindicatos da Polícia de Segurança Pública.

A reunião entre o ministro e os sindicatos da PSP está marcada para as 18:00 e duas horas antes, às 16:00, José Luis Carneiro tem encontro marcado com os representantes das associações socioprofissionais da Guarda Nacional Republicana, sendo um dos assuntos em cima da mesa a tabela remuneratória para 2023.

O protesto da ASPP acontece numa altura em que o maior sindicato da PSP está a fazer uma auscultação aos associados até ao final de outubro sobre os protestos que querem realizar.

A ASPP admite realizar uma manifestação nacional em novembro caso o Governo não dê passos para a resolução dos problemas, sendo o mais urgente os aumentos salariais.

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