22 Apr 2024, 7:51
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O sinaleiro, desaparecido desde 1992, regressa ao Porto, à avenida Gustavo Eiffel junto à ponte Luís I.
Obras de grande impacto na via pública têm requerido mais agentes fiscalizadores de trânsito no Porto. Entre a Marechal Gomes da Gosta e a Rotunda da Boavista, podem encontrar-se cada vez mais agentes da Polícia Municipal do Porto devido às obras do metrobus e das novas linhas de metro, avança o Porto Canal.
Nas instalações da Polícia Municipal do Porto, na zona da Pasteleira, o Subintendente Afonso Sousa apressa-se a esclarecer que o termo “polícia sinaleiro” não será o mais correto a utilizar, já que essa é uma profissão praticamente extinta e alocada à Polícia de Segurança Pública (PSP). Ao “agente fiscalizador de trânsito” falta o icónico chapéu redondo - que os cunhava de “cabeça de giz” - e a pequena base para ficar acima do nível do chão, mas as funções mantém-se as mesmas: garantir que o trânsito flui, numa cidade que deixou de ter hora de ponta.
Os agentes fiscalizadores de trânsito não são uma novidade. Mas as obras relativas às novas linhas de metro e à implementação do MetroBus fizeram-se sentir na cidade e trouxeram para a rua mais destes profissionais, contextualiza o Subintendente da Polícia Municipal do Porto em entrevista ao Porto Canal.
Estes polícias concentram-se sobretudo onde serão as novas estações da Linha Rosa “começando na rotunda da Boavista, passando pela Praça da Galiza, Hospital de Santo António, Praça da Liberdade, São Bento, Avenida dos Aliados”. Mas a obra que tem causado “um impacto ainda maior” é a obra do metrobus, que passa pelas avenidas da Boavista e Marechal Gomes da Costa e ainda pela Praça do Império.