14 Jul 2022, 0:00
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A poluição nas águas do rio Douro está a gerar preocupação nos ambientalistas e em algumas autarquias.
As principais causas são os barcos turísticos e os esgotos. Os especialistas defendem uma maior vigilância das descargas de afluentes.
Como consequência, só no Grande Porto, cerca de 7 praias fluviais não foram classificadas como zonas balneares este ano.
Durante a pandemia, o confinamento e a redução do turismo contribuíram para a descontaminação das águas até níveis só vistos há 30 anos.
No entanto, o fim das embarcações turísticas não é apontado como uma solução, uma vez que são fundamentais para o desenvolvimento económico das cidades.
Já noutros casos, há autarquias que consideram que não há motivos para grande alarme.
A associação MovRioDouro defende a necessidade de alertar a população para estes problemas, e de garantir uma supervisão apertada das descargas de afluentes, assim como verificar as linhas de saneamento.
Os especialistas explicam que nas oito ETAR que drenam para o estuário do Douro, lida-se atualmente com uma carga adicional. Ou seja, além de fraldas, pensos higiénicos, cotonetes ou pedaços de roupa, estão também a chegar quantidades significativas de máscaras, luvas e toalhetes desinfetantes.