Festival de cinema documental regressa às várias salas da cidade com 138 filmes na programação

A partir desta quinta-feira e até 29 de novembro, a 12.ª edição do festival de cinema documental Porto/Post/Doc está de regresso à cidade, sob o tema "O tempo de uma viagem", refletindo sobre migrações, memória e encontro. São 138 os filmes em programação.

O Porto/Post/Doc: Film & Media Festival caracteriza-se por ser o festival do cinema do real. Além das já habituais competições (Internacional, Cinema Falado, Cinema Novo e Transmission), nas quais se procura mostrar o que de mais estimulante se tem produzido no cinema contemporâneo, o festival compõe-se de outras vertentes.

Como é o caso de programas temáticos, secções retrospetivas de nomes maiores do cinema mundial, cinema para a infância e para o público adolescente, assim como diversos espaços de debate, oficinas, festas e eventos para a indústria cinematográfica, contando ainda com uma vertente mais educativa.

"Trabalhamos com muitas escolas do Porto e da Zona Metropolitana. E também temos um programa que se chama Docs4Teens, que estamos a desenvolver com mais quatro festivais: em Itália, na Ucrânia, na Hungria e em França. E este Docs4Teens é das coisas mais importantes que estamos a fazer neste momento (...). Os mais novos precisam de muito mais atenção, precisam que os pais os levem ao cinema, precisam que os professores falem e usem os filmes na escola e precisam de ter memórias e de construir essas memórias, de irem ao cinema com os amigos", referiu o diretor artístico do festival, Dario Oliveira, em entrevista à Agenda Porto.
 

Neste festival, Monica Stromdahl traz a competição "Pardieiros Americanos", sobre a crise habitacional nos Estados Unidos, enquanto "Short Summer", de Nastia Korkia, leva o espectador até à guerra na Rússia, e Igor Bezinovic reencena a ocupação de Fiume pelo poeta Gabriele d’Anunzio e 300 outras pessoas durante 16 meses, em 1919, em "Fiume ou Morte!".

Entre a produção nacional, Tomás Baltazar apresenta "Cabo do Mundo" em antestreia mundial. Haverá espaço para "Infinito Infinito, Na Imaginação da Matéria", de Mariana Caló e Francisco Queimadela, enquanto "Bulakna", de Leonor Noivo, questiona os fluxos migratórios de trabalhadoras domésticas das Filipinas e "Ku Handza", de André Guiomar, mostra a realidade de Maputo.

Como é habitual, o festival – que conta com o apoio do Município – ocupa vários espaços do Porto, mas vai decorrer sobretudo no Batalha - Centro de Cinema e no Passos Manuel, tendo também sessões no Planetário do Porto, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto ou no Rivoli. 

 

Fonte: CM Porto
Foto: CMP | Miguel Oliveira

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