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O Primeiro de Janeiro

8 Apr 2024, 10:26

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Porto terá unidade móvel de consumo assistido de drogas apenas injetáveis depois do sucesso na Pasteleira

Está para breve a chegada de uma unidade móvel de consumo assistido de drogas ao Porto. Será o segundo equipamento do género em Portugal e vai ser semelhante ao serviço que já existe em Lisboa. A informação foi confirmada pela vereadora da Câmara do Porto, Catarina Araújo, depois de terminado o concurso público para a aquisição da viatura necessária para este serviço, avança esta segunda-feira o Porto Canal.

Os resultados ainda são relativos aos primeiros nove meses, mas, para o presidente da Câmara do Porto, ter um serviço que foi utilizado por mais de 1.600 pessoas, cujo grau de satisfação é elevado, a partir do qual foi possível reencaminhar várias pessoas para tratamentos e outras respostas sociais e que não levantou problemas com a comunidade onde está inserido é “um sucesso”.

Ao jornal Público, a vereadora não avançou com uma data para o arranque do serviço no Porto, embora acredite que tal pode acontecer num espaço de “um a dois meses”.

O objetivo do novo serviço é, através de uma viatura própria e equipada para os consumos, prestar o serviço de consumo assistido em diversos pontos da cidade.

Recorde-se que a sala de consumo assistido amovível que já existe no Porto, na Pasteleira, está no limite da sua capacidade e regista uma grande afluência de pessoas provenientes de outros concelhos: 62% dos utilizadores residem em concelhos limítrofes.

Outro dos constrangimentos da sala existente são os consumos fumados e injetado. A sala atual na Pasteleira não está preparada para “acolher” tantos consumos fumados, e a solução de uma unidade móvel para combater este problema já tinha sido exposta anteriormente pelo presidente da autarquia, Rui Moreira.

Porém, ficam de fora deste novo serviço as drogas fumadas, e o veículo será exclusivo para utilizadores de drogas injetadas. A mistura fumada de heroína e crack é um dos principais consumos da sala que já existe no Porto, representado 52%.

O interior do veículo não cumpre “os requisitos de segurança pública, quer junto daqueles que estivessem lá a consumir, quer junto das pessoas que estão lá a trabalhar”, explicou Catarina Araújo ao jornal Público.

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