Professora da Universidade do Porto acusada de atacar colegas com garrafa de ácido nítrico

Queixas contra professora catedrática têm “pelo menos uma década”, conta um trabalhador que acusa a docente de assédio laboral. 

Professora catedrática da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto é acusada por dois colegas de os ter agredido com uma garrafa de ácido nítrico. Incidente ocorreu em novembro do ano passado e deixou as duas vítimas com ferimentos ligeiros. À acusação da agressão somou-se outra, mais recente, de assédio laboral. Docente encontra-se suspensa.
Paula Branquinho de Andrade, professora catedrática da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto e responsável pelo laboratório de Farmacognosia, está a ser alvo de um processo disciplinar depois de ter sido acusada de agredir, com uma garrafa de ácido nítrico, dois colegas de trabalho num laboratório da universidade, conta esta quarta-feira o Público.
Os agredidos, um professor e uma técnica superior, sofreram ferimentos ligeiros. O primeiro terá ficado com cortes nos membros superiores, atingido pelos estilhaços do vidro. Já a técnica terá mesmo sido atingida pelo líquido.
O ácido terá ainda causado danos materiais no laboratório, uma vez que o ácido nítrico é altamente corrosivo, tornando-se ainda tóxico quando entra em contacto com o ar, devido aos fumos que liberta.
A agressão terá acontecido no dia 22 de novembro de 2021 e levou mesmo a que a PSP fosse chamada às instalações da faculdade pelas 10h30 da manhã. As duas vítimas acusaram uma colega de ter “arremessado um frasco, que continha um ácido, que se terá partido”, avança fonte do Comando da PSP do Porto ao jornal, com base na participação feita na altura.
A docente garante que se tratou de "um acidente". No entanto, uma nova queixa, desta vez com acusações de assédio laboral, levou a direção da faculdade a suspender de imediato as funções de Paula Branquinho na instituição.
Ao Público, a docente catedrática acusou o professor e a técnica superior do laboratório que chamaram a PSP ao local de quererem “transformar esse acidente numa agressão”. “Não tenho mais nada a comentar”, acrescentou.
Segundo o diretor da faculdade, o processo disciplinar ainda não produziu conclusões que possam ser comunicadas ao Ministério Público. 

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