18 Sep 2023, 0:00
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Os professores e trabalhadores das escolas iniciam hoje uma semana de greve, convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop), pela recuperação do tempo de serviço e contra o que dizem ser várias injustiças no setor.
Professores e os trabalhadores das escolas começam a cumprir esta segunda-feira uma greve convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação. O protesto prolonga-se até sexta-feira. Uma das reivindicações é a recuperação do tempo de serviço.
Depois das apresentações da semana passada, cerca de um milhão e 300 mil alunos começam agora a primeira semana efetiva de aulas. Mas já com constrangimentos por causa da greve convocada pelo S.TO.P.
Em causa está a recuperação dos seis anos, seis meses e 23 dias de tempo de serviço congelado, além de outras questões que docentes e não docentes apontam como injustiças.
O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação aponta, em concreto, os professores prejudicados pelas regras do regime de mobilidade por doença e as condições dos docentes em monodocência do primeiro ciclo. Refere ainda a falta de assistentes técnicos e operacionais nas escolas e as más condições de trabalho dos existentes.
No final de agosto, o dirigente do S.TO.P. André Pestana apelou aos profissionais para que organizassem fundos de greve nesta semana de protesto.
Para além da paralisação do S.TO.P., decorre desde a passada terça-feira uma greve ao sobretrabalho, às horas extraordinárias e à componente não letiva convocada pela plataforma de nove organizações sindicais que inclui a Fenprof e a Federação Nacional da Educação.
Lusa