Projetos de empreendedorismo e inovação ganham raízes a partir do Porto

Sharifah Sayed Mohsen, Akhil Pallamreddy e Francisco Maria Calisto são três dos jovens que participam, este ano, na European Innovation Academy (EIA), num total superior a 600 estudantes, provenientes de 44 universidades de todo o mundo, acompanhados por 75 mentores (de design, marketing, tech, business, pitching, life coaches, IP e investors).

O Porto volta a receber a iniciativa, pelo segundo ano consecutivo, perspetivando-se, segundo a organização, que o evento se realize na cidade durante os próximos anos.

Nas últimas três semanas, os mais de 600 alunos, constituídos em 100 equipas de startups, puseram em prática toda a sua criatividade e inovação para a criação de um projeto diferenciador e impactante. Puderam mostrá-los durante a Startup Expo, que decorreu na Faculdade de Economia (FEP) da Universidade do Porto. Esta sexta-feira, vão ser conhecidas as 10 vencedoras da EIA 2023, durante a cerimónia oficial de encerramento do evento, a decorrer no Palácio da Bolsa.

Sharifah Sayed Mohsen representa a Universidade de Ciências Sociais de Singapura. A sua equipa apresentou um projeto (ScreenSift), que visa a recuperação de vídeos, através do processamento de imagem. "Queremos tornar cada edição de vídeo muito mais simples, com um software simples, economizando tempo e energia", afirma, garantindo que é a primeira vez que está na Europa, viajando sozinha.

A experiência na EIA tem sido marcante. "As pessoas, aqui, são acolhedoras. O Porto é fixe, muito diferente de onde venho. Tem sido uma experiência muito, muito divertida e animada e conhecer todos os mentores tem sido muito benéfico", acrescenta, revelando que já contatou o seu pai e que este lhe lançou um repto: "por que não nos mudamos para aí [para o Porto]?". Afinal, diz ela, "o mundo dos negócios aqui é forte".

"O Porto vai ficar no meu coração"

Dos Países Baixos (da Universidade de Twente) veio Akhil Pallamreddy. A sua equipa apresentou "Ecolect", projeto que pretende consciencializar as pessoas a escolherem um estilo de vida mais sustentável. "Propomos um aplicativo que ajude os utilizadores, rastreando os seus hábitos diários de vida. Por exemplo, ele indica os valores de dióxido de carbono em determinada área e dá recomendações, com base nos hábitos alimentares, de deslocação, entre outros. Ao fazê-lo, nós recompensamos o utilizador", sublinha o estudante.

Sobre a experiência na EIA, Akhil Pallamreddy reconhece que a experiência é "incrível". "Aprendemos como iniciar uma startup em apenas três semanas. Eles [os mentores] dão-nos uma informação intensa importante", diz, juntando também a sua presença na cidade: "o Porto vai, com certeza, ficar no meu coração. É lindo. Tem bom tempo, comida e pessoas incríveis. Gostaria de cá voltar um dia e, quem sabe, morar aqui também".

 

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