30 Nov 2022, 0:00
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A presidente da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) disse hoje que “não há soluções à vista” para o problema de escassez de recursos humanos, um dos constrangimentos que se verifica nos aeroportos com a recuperação da pandemia.
A presidente do Conselho de Administração da ANAC, Tânia Cardoso Simões, falava na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, onde foi chamada, por requerimento do PCP, para esclarecimentos sobre a taxa de segurança cobrada aos passageiros e que, de 2021 para 2022, aumentou mais de 80%.
Em resposta ao deputado do PS André Pinotes Batista, sobre os desafios que enfrentaram os vários operadores dos aeroportos com a recuperação do tráfego aéreo pós-pandemia, a responsável apontou, entre outros constrangimentos, a escassez de recursos humanos e alertou: “Para o ano, todo este trabalho continua, com a diferença que não podemos dizer que seremos surpreendidos com o tema dos recursos humanos, mas também não há soluções à vista”.
“Houve, de facto, uma escassez de recursos humanos, no caso português até com o próprio setor do turismo e, de facto, houve uma coordenação da ANAC com o Turismo de Portugal”, para recorrer à base de dados da autoridade turística para oferta e procura de profissionais, explicou.
A responsável alertou que a escassez de recursos humanos “continua a ser um desafio para o verão de 2023”.