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O Primeiro de Janeiro

27 Jun 2024, 9:21

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Requalificação da Praça da Corujeira só arranca em meados de 2025

“Caída no esquecimento”. “Deserto”, ou até “aldeia perdida no meio da cidade”. São algumas das expressões ouvidas para caracterizar a “esquecida” Praça da Corujeira, em Campanhã, que tem no horizonte um novo rumo, com uma obra de requalificação que deverá arrancar somente em meados de 2025, adianta ao Porto Canal a autarquia portuense.

Com o propósito de dinamizar esta zona oriental da Invicta foi selecionado em outubro de 2020 um projeto de requalificação deste emblemático jardim portuense, com a expectativa de que este fosse concluído no decorrer deste ano. Quatro anos volvidos, a ambição ainda não saiu do papel, perante as palavras de mudança pedidas pelos moradores.

Segundo o Porto Canal, de acordo com a Câmara do Porto, esta é uma intervenção que “permitirá reforçar a integração da Praça da Corujeira no sistema de acessos ao centro da cidade a partir do Porto Oriental, potenciando e valorizando a sua ligação à malha envolvente e afirmando este lugar como um dos principais espaços lúdicos e turísticos da cidade, a par da reconversão do antigo Matadouro de Campanhã”.

O ambiente perfumado com o esporádico barulho das crianças a brincarem no recreio da Escola Básica adjacente e no parque infantil localizado numa das extremidades da Praça não condiz com o lixo espalhado pelo jardim, com a relva que cresce livremente sem uma manutenção regular ou com as descrições dos moradores que apontam para um “ambiente noturno pesado” do local.

A prioridade do projeto, idealizado em plena pandemia, é a de valorizar e assegurar a manutenção do arbóreo existente, com destaque para os centenários plátanos que reinam na Praça, aliado à vontade de “melhorar as condições de quem habita” a zona, naquela que é definida como uma quase missão, frisa o atelier vimaranense.

A empreitada prevê a “introdução de áreas de jogos tradicionais, para além de mobiliário urbano composto por bancos, bebedouros e apoios de estacionamento para bicicletas e trotinetes”, sublinha a Câmara do Porto.

Assim, a emblemática praça verá nascer um ‘edifício bar’, “localizado próximo da copa dos plátanos, que terá uma função primordial de atração e incentivo à contemplação, agregando também atividade cultural. Este edifício, cuja conceção será em madeira, personifica o carácter da Praça da Corujeira numa relação privilegiada com a área verde envolvente”, acrescenta o gabinete de comunicação da autarquia portuense, avança o canal portuense.

O projeto deste novo edifício será desenvolvido em processo autónomo”, vinca a Câmara do Porto.

Na gaveta fica para já a ideia de instalar um ‘sky garden parque de arborismo’, apresentado como “uma mera ideia potencial e como eventual complemento do projeto”.

 

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