16 Feb 2023, 0:00
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A Associação Raríssimas presta apoio e terapia a crianças com doenças mentais e raras. Neste momento, a entidade não consegue suportar os salários de seis funcionários da delegação do Norte, situada em Milheirós, na Maia, o que pode significar que 20 crianças e jovens fiquem sem o apoio das terapias.
De acordo com o Jornal de Notícias, a instituição alega que, devido à pandemia, a delegação "tem registado receitas abaixo do previsto, que não cobrem os custos de funcionamento, pelo que foi equacionado o seu encerramento", para não dificultar o funcionamento e as demais respostas da instituição.
Em causa está a despesa associada a seis funcionários, três terapeutas, duas auxiliares e uma administrativa, no valor de cinco mil euros. Para evitar o fecho imediato da associação, o pai de uma das crianças vai tentar obter o mesmo valor até ao final deste mês.
O anúncio do possível fecho e da necessidade de novos apoios foi feito aos funcionários, mas não houve qualquer comunicação ou aviso para com os pais das crianças.
De acordo com o JN, Maria do Céu Ganhão, da comissão provisória de gestão da Raríssimas, "a associação procurou sensibilizar diversos parceiros para assegurar a continuidade do Centro Raríssimas Norte e da prestação de apoio aos 20 utentes, crianças com doenças raras". "Incumbe à associação, aos pais, familiares e à comunidade (empresas, outras entidades privadas e particulares) e aos poderes públicos encontrar soluções para viabilizar o Centro Raríssimas Norte", acrescentou.