13 Feb 2023, 0:00
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Mesmo com “algumas ausências que são importantes pela experiência e pela maturidade”, o FC Porto foi a Alvalade vencer o Sporting (2-1) na 20.ª jornada do campeonato. No final do clássico, Sérgio Conceição deu os parabéns aos jogadores, que “foram bravos, competentes” e “interpretaram muito bem o plano” traçado. O técnico destacou ainda a “atitude competitiva acima da média” que a equipa teve e mostrou-se “imensamente feliz” pelo facto de, no seu grupo de trabalho, todos quererem “ter minutos”, mas respeitarem as “decisões”. O ponto menos positivo do clássico foram as lesões de Galeno e de Uribe, que se juntam a “outros seis que estão magoados”.
“Foi [uma vitória com bases] dentro do que era possível. Não me queixei na antevisão, mas tivemos algumas ausências que nestes jogos são importantes pela experiência e pela maturidade. Fomos à procura de dar o maior equilíbrio possível, respeitámos o Sporting, que tem princípios fáceis de decifrar, mas difíceis de contrariar com muita largura, o que requeria sermos competentes. Os jogadores interpretaram muito bem o plano que definimos apesar de algumas oportunidades que permitiram ao Sporting fazer golo. Foi um jogo em que procurámos jogar, chegar ao último terço, fizemos os golos de uma forma natural. A segunda parte foi melhor do que a primeira, foi um jogo equilibrado, muito competitivo e, dentro de um jogo difícil, as três equipas estão de parabéns.”
“Os três centrais estavam lá. Sabemos que o Nuno Santos é um jogador diferente do Fatawu, mas conhecemos muito bem todos os jogadores, a análise e observação hoje em dia fazem com que não haja segredos. Se me perguntasse se contava que não jogassem o Nuno santos, o Paulinho ou o Morita, não contava, mas mantivemos o nosso plano, os jogadores foram bravos, competentes e temos um espírito fantástico. A entreajuda que temos nos momentos difíceis, tivemos uma atitude competitiva acima da média e isso faz a diferença nestes jogos.”
“O Taremi tem esse espírito. Se fiquei contente que ele decaísse para o corredor esquerdo, não fiquei porque não era o que estava programado. Jogámos com o Taremi e o Pepê, queríamos ter uma referência, por vezes ele descolava em demasia. Por vezes, o facto de não chegarmos com peso suficiente ao último terço teve que ver com isso. É um jogador muito inteligente, com capacidade para resolver por essa qualidade que tem. Quero realçar o grupo de trabalho a começar pelo Samuel Portugal e pelo Fernando Andrade, que ficaram de fora. Somos um grupo em que todos querem ter os seus minutos, todos respeitam as minhas decisões, o nosso trabalho e fico imensamente feliz com isso.”
“O problema é sentirmos que estamos a ganhar 1-0 num jogo importantíssimo, irmos vendo o desgaste porque não podemos esquecer a densidade competitiva que temos e a prova disso foi que o Galeno e o Uribe saíram magoados, a juntar a outros seis que estão magoados. O grupo de trabalho dá tudo todos os dias. Fui mexendo pelas debilidades físicas que tínhamos, pelas complicações para fechar a largura e daí as substituições que fiz.”