22 Dec 2023, 0:00
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Como a PSP não tem direito à greve, os sindicatos pedem aos polícias que submetam o requerimento que permite a dispensa de 15 horas anuais para assistirem a reuniões e plenários.
Paulo Santos disse à Lusa que o interesse dos polícias é estarem presentes nas reuniões, mas também “fazer mossa através da sua ausência ao serviço e para demonstrar a sua indignação”.
Estas reuniões inserem-se na contestação iniciada após o Governo ter aprovado, a 29 de novembro, o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ, que, em alguns casos, pode representar um aumento de quase 700 euros por mês.
Os elementos da PSP e GNR consideram tratar-se de um “tratamento desigual e discriminatório”.
As reuniões de protesto vão decorrer de manhã nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro e, durante a tarde, nas sedes dos comandos da PSP daquelas três cidades e, segundo o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), “estão a ter bastante mobilização e interesse por parte dos polícias”.
Nas reuniões de protesto de hoje vão ainda marcar presença alguns dirigentes das associações da GNR, mas este mecanismo de dispensa de 15 horas anuais para participar em plenários e reuniões apenas abrange os polícias da PSP.