Trabalhos da Linha Rubi (H) avançam na Arrábida

Da Casa da Música, no Porto, a Santo Ovídio, em Vila Nova de Gaia. Pelo meio, seis estações e uma ponte, num trajeto com mais de seis quilómetros que chega mesmo na hora H, para acrescentar qualidade e oferta à mobilidade dos cidadãos da Área Metropolitana do Porto. Assim vai ser constituída a nova Linha Rubi (H) do Metro do Porto.
A viagem em tons de Rubi começa no Porto, na Estação Casa da Música que, por seu turno, garante ainda a ligação às linhas Azul (A), Vermelha (B), Verde (C), Violeta (E), Laranja (F) e Rosa (G). Daí, o Metro faz o seu caminho em túnel até à muito frequentada zona do Campo Alegre, de onde depois parte em direção à superfície, percorrendo a Ponte Ferreirinha que assegura a ligação à cidade vizinha.
Em Gaia, o primeiro reduto do Metro do Porto nesta nova ligação acontece na Arrábida. Logo de seguida, os veículos rumam à VL8, percorrendo esta avenida até chegarem à estação do Candal. O ponto de paragem seguinte é o que, porventura, promete também ser um dos mais icónicos da Linha Rubi: o da estação Rotunda, localizada igualmente na VL8 e que integra um parque de estacionamento subterrâneo, com capacidade para 500 lugares e um parque verdejante destinado à cultura e ao lazer. Para a última parte desta jornada está reservado um percurso enterrado até às estações das Devesas e a de Soares dos Reis, situada numa zona muito residencial, na freguesia de Mafamude. A viagem conhece o seu términus um quilómetro mais a sul, em Santo Ovídio, onde será construída uma estação subterrânea paralela à atual e que serve a Linha Amarela (D).
A construção da Linha Rubi (H) implica um investimento total de 435 milhões de euros financiados pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), pelo Fundo Ambiental e pelo Orçamento do Estado.

Fonte/Foto | Metro do Porto