30 Jul 2024, 7:06
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O Tribunal São João Novo deu como provado que, entre 2019 e 2023, os arguidos entre os 23 e 26 anos, furtaram dezenas de artigos (peças de roupa de marca, material informático, consolas de jogos, telemóveis, Ipad's e pequenos eletrodomésticos) que estavam em exposição em variadas superfícies comerciais. Os arguidos forravam o interior de sacos com papel de alumínio para evitar a ativação dos alarmes, conseguindo, dessa forma, obstar a que fossem acionados os alarmes quando transpunham as linhas de caixa dos estabelecimentos comerciais.
Este processo envolvia um oitavo arguido que foi absolvido pelo coletivo de juízes por não ter ficado provado o seu envolvimento no caso.
Dos sete arguidos, um foi condenado a oito anos e seis meses de prisão efetiva, tendo sido imediatamente levado para o estabelecimento prisional após a leitura do acórdão para cumprir uma pena à ordem de outro processo, avança o Porto Canal.
Além desse, um outro foi condenado a seis anos de prisão, igualmente efetiva, e outros três a penas entre um ano e um ano e dois meses de prisão, todas suspensas na sua execução por três anos.
Estes últimos três arguidos foram ainda condenados a pagar uma indemnização aos estabelecimentos comerciais assaltados.
Outros dois arguidos foram condenados a penas de multa de 910 e 1.750 euros.