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O Primeiro de Janeiro

29 Apr 2024, 16:18

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Última semana do DDD ainda com muita dança para ver

O DDD - Festival Dias de Dança decorre a bom ritmo, com enfoque, nesta edição, para a apresentação de espetáculos inéditos de várias e vários artistas. Radouan Mriziga, Original Bomber Crew, La Chachi, Kate McIntosh e Amanda Piña apresentam, pela primeira vez em Portugal, os seus trabalhos, ao longo dos dias que restam de festival.

Mais do que nunca, o DDD assume-se como um festival que coproduz novas criações, dando espaço à fervilhante comunidade artística que vive em Portugal e trazendo até cá artistas estrangeiros e estrangeiras. É com muito orgulho que dizemos que não fazemos de forma individual: cada vez mais, trabalhamos com espaços e festivais parceiros, dentro e fora do país, para que cada peça que apresentamos seja também apresentada noutros locais, ecoando. Afinal, as revoluções são feitas em coletivo e em movimento.

Em Matosinhos, é no Espaço Álvaro Siza Vieira na Casa da Arquitectura que se apresenta, pela primeira vez em Portugual, "Lybia", de Radouan Mriziga, nos dias 30 e 1 de maio, às 19h30. O coreógrafo marroquino, estabelecido em Bruxelas, procura desafiar a visão redutora do tempo.

Já no dia 2 de maio, no Coliseu Porto Ageas é apresentado, também pela primeira vez, “tReta”, uma invasão performática do coletivo brasileiro Original Bomber Crew, uma organização de práticas e pesquisa em hip-hop no território semiárido brasileiro. Este espetáculo é conflito, uma explosão, um ato premeditado para envolver o outro.

De regresso a Matosinhos, no dia 3, o Teatro Municipal Constantino Nery recebe mais uma estreia nacional: Los inescalables alpes, buscando a Currito de María del Mar Suárez aka La Chachi. Depois de conquistar o seu lugar nesta tendência recente de desmontar e repensar o flamenco, a atriz e bailarina traz ao Porto este espetáculo já apelidado de "inovador", "intenso", ""hipnótico", "magistral" e "visceral".

No Rivoli, a multifacetada artista neozelandesa, Kate McIntosh, apresenta, dia 4, Lake Life – um jogo, um puzzle e uma celebração intergeracional onde se entra com dois pés e talvez se saia com três. O jogo é transformação, imaginário e real, e o público é convidado a participar, no Palco do Grande Auditório do Rivoli.

A fechar a 8.ª edição do DDD, Amanda Piña com "Exotica", no Campo Alegre, nos dias 4 e 5 de maio. Neste trabalho, a artista chilena, mexicana e austríaca identifica o legado de artistas racializados a atuar nos palcos europeus e aquilo a que se refere como "a 'brown history' da dança europeia". "Exotica" é um ritual exuberante, através da qual os intérpretes, enquanto antepassados, pessoas queer e mulheres negras do passado e do presente, ressurgem em palco e entram em diálogo com o olhar e a ancestralidade do público. No dia 5, após o espetáculo haverá um "tchim-tchim" pós espetáculo a fechar esta edição do festival.

 

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