U.Porto e Município instituem acordo na área da (in)segurança alimentar

O Município do Porto e a Universidade estabeleceram um acordo de parceria na área da insegurança alimentar. O documento, assinado pela vereadora da Saúde e Qualidade de Vida, Catarina Araújo, e pelo diretor da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP), Pedro Graça, vem responder, de forma concreta e robusta, à operacionalização de uma necessidade identificada no plano de ação do Plano Municipal de Saúde do Porto, designadamente no seu Eixo 3, dedicado à alimentação equilibrada.

Elaborar e implementar uma estratégia que permita capacitar profissionais de primeira linha de atuação nas áreas da saúde e social é o mote para uma atuação que se pretende abrangente. Surge assim a Intervenção em Comunidades com Insegurança Alimentar, nova resposta conjunta que alia o know how de uma entidade com trabalho de referência na matéria, a uma estratégia definida pelo município, no âmbito de uma necessidade identificada.

A disponibilidade alimentar, o acesso das pessoas aos alimentos e o consumo adequado do ponto de vista nutricional são os três pilares sobre os quais assenta o conceito de segurança alimentar, ainda pouco utilizado no léxico comum.

"Capacitar os cidadãos e promover ambientes facilitadores de escolhas alimentares saudáveis é fundamental, mas reduzir a prevalência de insegurança alimentar passará também pela capacitação dos profissionais que todos os dias estão no terreno, desenvolvem trabalho na comunidade e contactam em proximidade com pessoas e famílias em situação de insegurança alimentar, ou em risco da mesma", destaca a vereadora da Saúde e Qualidade de Vida.

"Ao investir em agentes de mudança, maximizamos o potencial de atuação ao nível local, chegando de uma forma mais efetiva às pessoas e às famílias", acrescenta Catarina Araújo.

Pedro Graça, coordenador de um dos grupos de trabalho do Plano Municipal de Saúde, identifica que “o formato ideal para atingir muita gente, sem esquecer a qualidade, deverá assentar na implementação de um modelo formativo, a partir das entidades com trabalho direto nesta matéria, e através dos profissionais das mesmas, reforçando-se assim as demais intervenções, sem esquecer as necessidades particulares expressas pelos parceiros do Plano Municipal de Saúde”.

 

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